A286 - No Silêncio das Rosas letra (lyrics)

[A286 - No Silêncio das Rosas letra lyrics]

Tentei enxergar e não consegui pensar
Na solução pra cá
Olhar o pivete, de 7, com crack pra fumar
É quente mesmo, não
Não é ficção que dizia os rap
Olha pra nóis irmão
Quantos não pôs na boca um beck
Se iludiu com nos fuzil sonhando
Com fama de herói é quente tio, eu também
Sem saber o quanto dói lá dentro
Sem noção dos veneno entre as grades
Percebendo que a cota não é dinheiro
Na saudade
Liberdade num é só pulso sem algema eu sei
Igual justiça nunca teve não
Nada a ver com lei
Num sei, olha pra cá, o que vocês acha?
Quantos show hoje não tem que
Nós arrastou a quebrada? E assim é o mundo
Minha rua é só um resumo de tudo
Criaram o luxo e nóis também
Se mata pelo bagulho
Lota as cela, os corredor
Na maca do hospital
Porque abraçou o que os boy
Pregou como existência social
Sei como é os conflito, já passei por isso
Olhar na vitrine
Os artigos e não poder se imaginar vestido
Até nasce os tiros
Despertado o instinto já era
Mudou o sonho: Menino descobre a guerra
Como sonhar com as glória se só
Tem o que me resta metralhadora, droga
Polícia é o que nos cerca
Maldade, só quem faz parte é, nóis vive assim
Trairagem não irmão, não era pra ser assim
Egocentrismo, o homem é o
Mesmo bruto agressivo
Racional, competitivo, auto destrutivo
Fodido concluindo que evolução era mentira
Tudo era regressão desde os
Primórdios da vida
Agora chove por aqui e alguém me
Diz que o homem é causa
Enquanto uns morrem na seca
Outros com a casa toda embaixo d'água
Pedofilia, racismo, preconceito
Não vejo alternativa, o fim do sofrimento

Nóis é favela aí tio e o ódio aqui tá a mil
Entre o soar dos canhões e
O clamor de quem chora no silêncio das rosas
Nóis é favela ai tio e o ódio aqui tá a mil
Entre o soar dos canhões e
O clamor de quem chora no silêncio das rosas

Olhei pro mar sem consegui enxergar
Beleza em nenhuma parte
Os teco das tracas pro alto
É bem próximo a paisagem
Quantas vezes em meio aos veneno
Fico tentando entender porquê que Deus
Nos fez desse jeito
Sua semelhança faz do semelhante
Oposto mesmo inofensivo quer sangrando
Após estrondo com corpo partido em 5
Não, não existe sofrimento divino não
Nóis tá sobre influência o instinto
Sei lá jão só quando há lucro amar é
Parte do intuito humano
Em teoria né, lógico, analisa mano
Conheço o jogo, a linguagem psicossomática
Que aparenta em erro certo
Me escraviza e me mata
Na mente, seu comportamento faz análise
Pra ti fazer consumidor
Suprir não mensagem sabem
A impressão que trás o
Marketing bem elaborado
Pra mãe e filha ver em
MC Lanche presente de aniversário
E é nóis que morre por medicamento
Intoxicado no alimento industrializado
Com infarto miocárdio, necrosado, neoplasia
Insuficiência
É triste o nosso modo de fazer ciência
Quanto custa a copa do mundo
Pro gringo vim gritar gol gambé me humilha
Em cada esquina quer saber onde é que eu vou
Não gambé cuzão
Que porra de droga cê é louco?
Porque todo favelado tem que ter BO no bolso?
É louco, que metodologia suicida
Faz monstro, sem dar refeição de meio dia
Pra na maca do hospital
Inconsciente e imobilizado
Ver que descaso o favelado, voltar em assalto
Onde nada da mais lucro que lágrima e sangue
Onde o médico por débito frauda
A fila de transplante
Discriminação, racismo
O homem ainda é o mesmo
Não vejo alternativa, o fim do sofrimento

Nóis é favela aí tio e o ódio aqui tá a mil
Entre o soar dos canhões e
O clamor de quem chora no silêncio das rosas
Nóis é favela ai tio e o ódio aqui tá a mil
Entre o soar dos canhões e
O clamor de quem chora no silêncio das rosas

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