A286, Jota Ariais, Smith (rapper) - O Mundo Mágico dos Anônimos letra (lyrics)
[A286, Jota Ariais, Smith rapper - O Mundo Mágico dos Anônimos letra lyrics]
Príncipe e o sábio
E as notas que fazem sorrir, não não
Só o necessário pra que a ilusão das rosas
Não enterrem o Reinaldo
Que esqueceu dos espinhos e
Acreditou no abraço
Quantos, as grades à base
Da saudade doutrinou
Com a liberdade que sempre teve
Mas nunca deu valor
Aqui vi homem chorar, perdido, sem vaidade
Irmão só pedindo força pra seguir
E conforto pro coração
O bagulho é louco memo e vários
De alegre tão nas pista
Com as peças pesada em cima
Sonhando em ser terrorista
Que nem eu um dia com os parceiro das antigas
Maquinando fita pra catar e lançar uns pano
Ó as brisa
Matador de policia com os palhaço tatuado
Mais conhecido que Al Capone
Pelos verme da tático
Aqui é mato, infelizmente em vários me vejo
É quente há 15 anos atrás
Com o mesmo intuito na mente
No apetite pra catar os
Fuzil dentro do distrito
Trazer o City do delegado pra nóis tá no giro
Sei como é moleque, também viajei nos Nike
Sonhando com a Mobilete, sem ter nem uma bike
Complexo de inferioridade não é
Afrodisíaco pras fêmeas
Os flashs não vem dos livro
Vem dos artigo que ostenta
Na carência de paz e pátria
No epicentro do abandono
Eis a filosofia no mundo mágico dos anônimos
Entre disparos e rezas só com o que nos resta
O odor das flores não
Trazem lembrança de festas
Onde a racionalidade que define o mal e o bem
É matar e se matar pelos plaquê de 100
E o que restou dos sonhos
Pras noites em claro, sem sono
Entender que o que compra a
Cama não paga o descanso
Não deixa os veneno do cárcere
As lágrimas mostrar
O verdadeiro sentido das nave
Dos pano de marca
Ela não vai se desfazer do tênis
Do perfume preferido
Quando a bala do PM arranca seu sorriso
Não tem preço o beijo
Um abraço de um filho de manhã
Num barraco de pau, alagado ou
Na beira do córrego, foda-se
No recanto das viúvas ouço
O clamor dos órfãos
Enquanto as rosas perfumam a
Cova dos nossos mortos
Enquanto lágrimas apagam o que restou de você
Faz entender que a saudade
É pior que esquecer
É tio e com meus velhos tristes fatos vou
Tentando entender o sentido da
Vida, sentido da paixão, do amor
O sentido divino do medo, dos traumas
De uma angústia esquecida
A descrição das lágrimas no
Rosto de uma criança, sem justiça
Confuso entre oportunos, astutos, covardes
Religião
Onde a revolução pode até ser um crime
Mas o crime não é revolução, não
Conheço a dor de enterrar um irmão
De morrer de desânimo
O mundo também me ensinou a
Não acreditar nos meus sonhos
E outra vez as brisa não saúdam conquistas
Não neutralizar saudades pra tentar
Superar depressão e do velho point onde nóis
Tanto riu na zoeira
Só restou lembrança das ideias e poeiras
Porra, lembra da banca que
Batia ponto na quadra? Quem não tá morto
Tá preso ou foragido da quebrada
Mudam as formas, geração, as armas
Mas não a expressão cansada
De quem ficou pra contar
A história familiar frustrada
Por que não foi suficiente
A cicatriz das balas
Os dias imóvel de fralda, debilitado na maca
Com os gambé da escolta torcendo pra morrer
Os oito de ponta e só a coroa visitando você
Não casou e deram netos como ela sonhou
Mas fez chorar se perguntando
"onde eu errei, senhor?"
Com o quarto ainda do mesmo
Jeito que ele deixou
Pra tentar manter viva a presença
Já que nunca mais voltou
Mano, seu abraço é tudo que ela quer
Sem Lacoste
Oakley na cara e Mizuno do novo no pé
Poder te esperar com mulher
E filho no domingo
A ligação que tranquiliza "as
Crianças tão dormindo"
E quando chegar a hora do
Caixão descer sem vida
Que a fisionomia descreva 'paz
Missão cumprida'
Truta, se o sol te deu outro dia
Faz diferente antes que só restem flores
Pra dar de presente
No recanto das viúvas ouço
O clamor dos órfãos
Enquanto as rosas perfumam a
Cova dos nossos mortos
Enquanto lágrimas apagam o que restou de você
Faz entender que a saudade
É pior que esquecer