Alcione - Nosso Nome: Resistência letra (lyrics)
[Alcione - Nosso Nome: Resistência letra lyrics]
Conjugando no presente o verbo resistir
Nossos corpos densos respondendo à opressão
Nossos nervos tensos suportando a humilhação
O olho cresceu, tumbeiro chegou
O couro comeu, o pau roncou
Mas o negro é aroeira
Envergou, mas não quebrou
O olho cresceu, tumbeiro chegou
O couro comeu, o pau roncou
Mas o negro é aroeira
Envergou, mas não quebrou
Preto velho tem mandinga de amansar feitor
Nega mina tem um dengo de matar de amor
Preto velho tem mandinga de amansar feitor
Nega mina tem um dengo de matar de amor
Palmares, balaios, malês, alfaiates
Fugas, guerrilhas, combates
Mão na cara, dedo em riste
Pagodes, fundos de quintal, candomblés
Jongos, blocos, afoxés
Assim também se resiste
Negritude resplandecente
Consciente a se reconstruir
O nosso nome é resistência
Olha o nosso povo aí
Olha o nosso povo aí
Palmares, balaios, malês, alfaiates
Fugas, guerrilhas, combates
Mão na cara, dedo em riste
Pagodes, fundos de quintal, candomblés
Jongos, blocos, afoxés
Assim também se resiste
Negritude resplandecente
Consciente a se reconstruir
O nosso nome é resistência
Olha o nosso povo aí
O nosso nome é resistência
Olha o nosso povo aí