Apocalipse 16, Silveira - Meu Mano letra (lyrics)
[Apocalipse 16, Silveira - Meu Mano letra lyrics]
Boa família, bom lar, ensinamentos cristãos
Crescendo, se fortalecendo
Tudo indicava que no futuro ele
Seria um bom cidadão
O tempo passando, ele amigo de todos
Logo completou seus 18 anos
Sem dor de cabeça, sem treta até então
É o tempo de prestar serviço militar
Alistado nas Forças Armadas
Conheceu diferentes camaradas
Que triste pra ele, que triste pra gentе
Adilson, meu mano
Lá dentro ficou totalmentе dependente
Saindo de lá começou a roubar
Dentro de casa foi aonde começou praticar
Até seu emprego que estava
Garantido foi perdido, é
De lá pra cá nossa vida
Nunca mais foi a mesma
Mas sei que agora ele está em paz
Tenho certeza, tenho certeza
Esteja em paz, ali onde está
Esteja em paz, meu mano
Esteja em paz, ali onde está
Esteja em paz, meu mano
Agora muito trabalho, muita dor de cabeça
Adilson arrumando uma porção de treta
Mas minha mãe otimista e sempre com muita fé
Orava pedindo ajuda pro filho que
Tão bem ela quer
Mas só Deus sabe como foi forte
A dor que ela sentiu
Quando viu do lado de dentro
Da cela o filho dela
Preso por furto, estava detido
Delito grave havia cometido
Detonado pelas drogas e também pela
Maldita estadia na prisão
Se arrependia, chorava
Quem sabe até talvez orasse
Pedindo que de lá de dentro Deus o tirasse
Seu pensamento era um só: se recuperar
Ele saiu de lá de dentro num marcado horário
Só que infelizmente agora é um ex-presidiário
Um ex-presidiário
Decidido a mudar, decidido a melhorar
Foi internado numa clínica pra se recuperar
A ajuda que tanto precisava estava lá
Algum tempo se passou e ele ficou recuperado
O evangelho de Jesus Cristo
Lhe havia sido pregado
Com motivação voltou a trabalhar
Ficou noivo e até pensava em se casar
Mas por pouco tempo durou nossa alegria
Só lhe restavam apenas mais uns dias
Somente mais uns dias
Esteja em paz, ali onde está
Esteja em paz, meu mano
Esteja em paz, ali onde está
Esteja em paz, meu mano
Mas a lei humana sempre falha
Sua liberdade condicional foi revogada
Alegaram que ainda faltavam seis anos, hã
Novamente enquadraram meu mano
Adilson tinha fé que logo sairia
Formaria sua família, se reintegraria
Era um sonho que não aconteceria
Não, não aconteceria
Com o tempo sua saúde se deteriorou
Sequelas do passado mostravam que
Seu futuro estava selado
Libertado pra casa voltava muito mal
Em fase terminal
Um destino selado, um episódio frequente
Um jovem morrendo prematuramente
Não teve como deter
Não teve como conter AIDS ou HIV
Pegou? Esquece, você adoece, tudo terminado
Infelizmente não haveria futuro devido
Ao seu passado
Mas tinha fé que ao lado de Deus logo estaria
Vendo a tão sonhada paz
E que esteja um dia, e que esteja um dia
Ali onde está esteja em paz, meu mano
Esteja em paz, ali onde está
Esteja em paz, meu mano
Na sala da minha casa, eu digo pra você
Na sala da minha casa minha
Mãe viu meu irmão morrer
Algo nada agradável de se ver
Antes de fechar pra sempre os olhos seus
Disse a minha mãe que viu os anjos de Deus
Vindo buscá-lo para a paz e o conforto
Que o mundo não lhe deu e faleceu
Hoje passados alguns anos sei que o meu mano
Ao lado do Pai está curado
Graças ao evangelho de Cristo
Que lhe foi pregado
Há poder no evangelho, a proteção
É saúde pra sua vida, fé então, meu irmão
Se proteja do vírus do cão
Da peste do século, não seja cético
Não erre primeiro pra depois pedir perdão
Pedir perdão
Esteja em paz, ali onde está
Esteja em paz, meu mano
Esteja em paz, junto com o Pai
Esteja em paz, meu mano
Esteja em paz, ali onde está
Esteja em paz, meu mano