Beli Remour, Makalister - Aves letra (lyrics)

[Beli Remour, Makalister - Aves letra lyrics]

Carnaval de cores da floresta corrosiva
Dos altares que abandono
Quando toma forma são memórias
De um passado tão
Recente que até sinto me tocar na alma
Pútrida, latejante, circular
Como a lua na totalidade
Esbravejando todo brilho sobre à terra
Soterrada de destroços milenares
Eu virei refém nessa cidade (Cidade)
Que são as íris dos seus olhos (Olhos)
Que trouxe a ira dos olhares (Olhares)
Que marejavam por saber do fim
Dobrando a esquina
Conjecturas diluídas no passar do tempo
Arrastado da ampulheta
Que tombava sobre a mesa
Dos assuntos velhos e frouxos
Quase vulgares que fingimos não saber
Por medo do que o mundo tinha nos guardado
Meu peito com esse rasgo se tornou a


Passagem dos demônios que ali estavam

Mergulho sem vendas das montanhas
No olho da tormenta (No olho da tormenta)
Quando me volto pro mundo
Abro asas e plano como as aves
E plano como as aves não vou cair em vão
Não vou cair em vão

Aí a gente se agarra onde não deve
Então eu recorro à música como socorro
Socorro das minhas próprias escolhas
E eu me curo

Quando as marquises não conseguem proteger
Da solitude e magia
Os lobos saem em quadrilhas
Corações partidos
Ao longo do canal caminham sob a chuva ácida
E ações do tempo inevitáveis, carma
Viver nessa desgraça que é sobreviver
Não basta! Viver em harmonia é um desafio
Estou na estrada
Carrego em minha mala, coisas como folhas
Cartões postais, lições, fotos de
Você, momentos bons, ahn
Passar a tarde
Vinhos e hortelã marinam nossa carne
Amaciada por tensões coisas trocam de lugar
Pressões mudam estações sem querer afeto
E os impérios vão ao chão
Mantenho a postura, estou pronto
Se ruir as estruturas, lutar com dentes
Unhas em terra dos que enxergam
Ter visão noturna é uma! Guerrear, libertar
Se a vida é uma gangorra o que
Está em baixo estará no céu
É só questão de tempo, cônscia
Me guio nos canais de pé sobre a gôndola
Viver é um mistério
Ninguém sabe pra onde vamos
Se somos filhos de Deus ou abortos

Mergulho sem vendas das montanhas
No olho da tormenta
Quando me volto pro mundo
Abro asas e plano como as aves
E plano como as aves não vou cair em vão
Não vou cair em vão

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