C57 - Eu Sou letra (lyrics)
[C57 - Eu Sou letra lyrics]
Eu sou de quem tu lês ao abrir os jornais
Quem fez onde dava abrigos e hospitais
Quem ouve os gritos e os tiros fatais
Quem perdeu o lar, e os filhos, e os pais
As balas que eu ponho a
Lutar pelo que é certo
Mesmo acordado eu só sonho que acerto
Nas bombas, nos misséis que lançam
Tão perto do olhar assustado
De crianças no metro
A cortina de fogo que me corta a visão
Da paisagem que eu venho é razão pa’ dizer
Não há ruína nem lodo que me aborte a missão
A mensagem que eu tenho é
Que eles hão-de saber
Eu sou quem gere o transporte e a pressão
A esperança nas taças que dão de comer
Aquele que prefere a morte à rendição
E responde a caças com "vão-se foder"
Sou centenas a apelar à noção
Com a honra na mão e com glória no sangue
Sou dezenas a formar um cordão
Imóveis na trajectória de um tanque
Dá-me algo que eu use
É mandar munição ou então vem cá ter
Anda ver o que eu vi
Sou quem recusa abandonar a Nação
Se não dá pa’ viver é pa’ morrer aqui
Eu sou
Eu sou aquele que ambiciona uma terra ideal
O voto contado, eleito nas ruas
Contra quem detone uma guerra mundial
De um sádico insatisfeito com duas
Porque eu sou a critica que pouse em papel
Não é pela política, foice ou martelo
Um soldado que nunca pisou num quartel
Eu estou do teu lado, eu sou azul e amarelo
E estou contra quem julga e
Quem oprime o outro
Há quem discrimine e te acuse da luta
Não é por vir do regime de um louco
Eu sei que ninguém só por ser Russo tem culpa
Sou quem pergunta, recolhido no solo
"Vão bastar cifrões e sanções pa’ para
Com o choro de um recém nascido no colo?
E tornar explosões em canções d’embalar?
Eu só quero a liberdade em que eu acredito
Pa’ vê-los crescer entre a paz e amor
Eu sou quem discursou e quem foi agredido
Só por trazer um cartaz e uma flor
Na neve a marchar contra quem nos convoca
Pa’ ser a parcela hoje de um vil interesse
Acendi Kiev a implorar à Europa
E combati por ela desde 2013
Eu sou
Quem fez onde dava abrigos e hospitais
Quem ouve os gritos e os tiros fatais
Quem perdeu o lar, e os filhos, e os pais
As balas que eu ponho a
Lutar pelo que é certo
Mesmo acordado eu só sonho que acerto
Nas bombas, nos misséis que lançam
Tão perto do olhar assustado
De crianças no metro
A cortina de fogo que me corta a visão
Da paisagem que eu venho é razão pa’ dizer
Não há ruína nem lodo que me aborte a missão
A mensagem que eu tenho é
Que eles hão-de saber
Eu sou quem gere o transporte e a pressão
A esperança nas taças que dão de comer
Aquele que prefere a morte à rendição
E responde a caças com "vão-se foder"
Sou centenas a apelar à noção
Com a honra na mão e com glória no sangue
Sou dezenas a formar um cordão
Imóveis na trajectória de um tanque
Dá-me algo que eu use
É mandar munição ou então vem cá ter
Anda ver o que eu vi
Sou quem recusa abandonar a Nação
Se não dá pa’ viver é pa’ morrer aqui
Eu sou
Eu sou aquele que ambiciona uma terra ideal
O voto contado, eleito nas ruas
Contra quem detone uma guerra mundial
De um sádico insatisfeito com duas
Porque eu sou a critica que pouse em papel
Não é pela política, foice ou martelo
Um soldado que nunca pisou num quartel
Eu estou do teu lado, eu sou azul e amarelo
E estou contra quem julga e
Quem oprime o outro
Há quem discrimine e te acuse da luta
Não é por vir do regime de um louco
Eu sei que ninguém só por ser Russo tem culpa
Sou quem pergunta, recolhido no solo
"Vão bastar cifrões e sanções pa’ para
Com o choro de um recém nascido no colo?
E tornar explosões em canções d’embalar?
Eu só quero a liberdade em que eu acredito
Pa’ vê-los crescer entre a paz e amor
Eu sou quem discursou e quem foi agredido
Só por trazer um cartaz e uma flor
Na neve a marchar contra quem nos convoca
Pa’ ser a parcela hoje de um vil interesse
Acendi Kiev a implorar à Europa
E combati por ela desde 2013
Eu sou