C57 - Dias de Consciência letra (lyrics)

[C57 - Dias de Consciência letra lyrics]

Os dias são dotados de um
Peculiar grupo de variações
Prontas a mudar intenções e alterar relações
Eu vejo o peso nas feições de
Quem me cruza na rua
A sorte traz desilusões para
Quem abusa da sua
Em ilusões e traições é quando a má fé actua
Numa rotina que contribua para a
Mente que se habitua
O comportamento não se adequa
Nem muda um erro
Que inconscientemente continua
Sem que elе se instrua sobre
Liberdade de que usufrua
Deixando ver o poder de escolha e não obstrua
E conflua num futuro que cada ser construa
Sem que ele inclua o que acentua
O medo perpetua
E conclua que a celeridade é vertiginosa
Principalmente para quem viu a vida


Em tons de rosa
Porque é verdade a sinceridade é contagiosa
E não esqueçamos que a serenidade é valiosa
"Onde é que estamos e porquê?"
É uma pergunta rara
Se a voz nos para vamos ver
Que o mundo nem repara
E quantos ficam quando o
Mistério acaba e separa
A sanidade da loucura que ela acumulara
Nos passos dados ao longo de tempos passados
Debruçados sobre mesas
Calados e de braços cruzados
Com tanto para dizer
Ninguém para ter uma conversa
À espera que a mudança viesse sem promessa
Que as nuvens se abrissem depressa
E o sol trouxesse a resposta à prece expressa
Nessa cura da dor que desaparece e regressa
Ao refazer a estrada que enaltece e interessa
O silêncio confessa em prisões décimais
Na vantagem da camuflagem à espera de mais
O fim assusta e ele mostra
O que é prescindível
Ao menos traz o conforto de saber
Que a escolha é possível
Sem insistir na mudança carregamos o espectro
Eu vejo a mágoa no olhar de
Quem me cruza no metro nas ruas há sonhos e
Esperanças espalhados no chão
Abandonados, descartados pela nossa ilusão
Como pretendemos esquecer que podemos?
A vida é curta para a
Não vivermos como queremos
E não esperemos por um momento sombrio
Para procurar aquilo que um
Dia preencherá o vazio

Liberdade é o que fazemos com o
Que foi feito de nós
Para lá do muro imaginário que
Nos controla a voz se a náusea te abordar e
Te sussurrar em confidência não te retraias:
São dias de consciência

São dias de consciência onde trago eloquência
Que me fazem pensar melhor
Sobre a nossa existência
Sobre a decadência que eu nunca pensei
Dias de mágoa fixadas em
Letras que nunca acabei nós andar andamos
Mas estamos enjaulados roubam pedaços de ti
Depois devolvem aos bocados
Por falar de dias só vejo dias contados
Só cái chuva da amargura que
Deixa os dias molhados
Só vejo ódio cair no meu rosto
Agir pa’ ser um mano como é suposto
Não tentes ser o teu oposto
Porque se o tentares a única coisa
Que vais ganhar é o desgosto
Dar um passo de cada vez agora
É o que eu tento
Ao dar o segundo já veio o arrependimento
De cabeça cheia é nisto que eu penso
Agora penso nisso pa’ ver se não me arrependo
O que é que tu escolhes?
Em que é que tu pensas?
Ouve o que tu queres e
Não as tuas influências
Olha bem para a frente vê o teu reflexo
Tu não estás no mundo só porque
Os teus pais fizeram sexo
Porque é que só damos valor
Ao que não devemos? Porque é que só queremos
Aquilo que não temos?
Os dias são confusos, incompreendidos
Somos guiados por alguém que
Nos grita aos ouvidos
Eu descobri que não sou compativel
A uma sociedade que só se
Mexe quando é acessível
Eu nesta vida só queria ser invisível
Eu ‘tou sempre a tentar mas
Não passo do mesmo nível
Tantos dias eu sem entender
Quero ganhar consciência para os perceber
Trago rimas e pensamentos sem nexo
Entro por ritmos e batidas onde me perco
Por favor deixa o medo de lado
O medo só está presente quando é procurado
Atiraste a seta e falhaste o alvo
Já fugi de dias e de sinais já estou farto
Por agora vou abraçar a ausência
Onde me ausento nos braços desta cadência
Quem sabe isto até pode ser ciência
Tira as tuas conclusões nos
Dias de consciência

Liberdade é o que fazemos com o
Que foi feito de nós
Para lá do muro imaginário que
Nos controla a voz se a náusea te abordar e
Te sussurrar em confidência não te retraias:
São dias de consciência

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