Caetano Veloso, Jorge Mautner - Morre-se Assim letra (lyrics)
[Caetano Veloso, Jorge Mautner - Morre-se Assim letra lyrics]
No meio das névoas e
Mergulhado na melancolia
Ao lado de tristes ciprestes, ajoelhado
Derramando quentes lágrimas de
Saudade perante o túmulo da minha amada
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
E não não não não não não não não
Não não não não
Sim sim sim sim sim sim sim sim sim
Mas porém contudo todavia
No entanto outrossim
Uma bala perdida desferida na
Rua dos paqueradores de
Travesti voou e foi alojar-se no crânio
De uma velha senhora que lia com fervor
A sua bíblia lá no Morumbi
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
E não não não não não não não não
Não não não não
Sim sim sim sim sim sim sim sim sim
Mas porém contudo todavia
No entanto outrossim
No cemitério
Pra se viver é preciso primeiro falecer os
Vivos são governados pelos mortos que
Nada! Os vivos são governados
Pelos mais vivos
Ainda e no cemitério, em Évora, lê-se
Nós os ossos esperamos pelos vossos
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
E não não não não não não não não
Não não não não
Sim sim sim sim sim sim sim sim sim
Mas porém contudo todavia
No entanto outrossim
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
E não não não não não não não não
Não não não não
Sim sim sim sim sim sim sim sim sim
Mas porém contudo todavia
No entanto outrossim
Mergulhado na melancolia
Ao lado de tristes ciprestes, ajoelhado
Derramando quentes lágrimas de
Saudade perante o túmulo da minha amada
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
E não não não não não não não não
Não não não não
Sim sim sim sim sim sim sim sim sim
Mas porém contudo todavia
No entanto outrossim
Uma bala perdida desferida na
Rua dos paqueradores de
Travesti voou e foi alojar-se no crânio
De uma velha senhora que lia com fervor
A sua bíblia lá no Morumbi
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
E não não não não não não não não
Não não não não
Sim sim sim sim sim sim sim sim sim
Mas porém contudo todavia
No entanto outrossim
No cemitério
Pra se viver é preciso primeiro falecer os
Vivos são governados pelos mortos que
Nada! Os vivos são governados
Pelos mais vivos
Ainda e no cemitério, em Évora, lê-se
Nós os ossos esperamos pelos vossos
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
E não não não não não não não não
Não não não não
Sim sim sim sim sim sim sim sim sim
Mas porém contudo todavia
No entanto outrossim
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
Morre-se assim como se faz um atchim
E de supetão lá vem o rabecão
E não não não não não não não não
Não não não não
Sim sim sim sim sim sim sim sim sim
Mas porém contudo todavia
No entanto outrossim