Cartel MCs, Filipe Ret - Distante letra (lyrics)

Filipe Ret [Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria]

[Cartel MCs, Filipe Ret - Distante letra lyrics]

Numa Margem Distante, Cartel Mcs
Tá tudo bom, maravilha

Só cheguei aqui para mar-fu um verde
Pra fazer um som e toma logo um gelo

"Viaja no meu som, que essa erva é de graça"

Aqui tá tudo muito mal, desde que cê foi
Tudo mudou depois disso, tô passando mal
Daqui só vejo umas roupas jogadas no chão
Meu velho oitão e um brother novo
Que eu chamo de irmão
Mas, mais do mesmo, não me
Apetece, com medo do medo, prazer Ret
Não esquece, porque eu sigo adiante
É numa margem distante que a coisa acontece
Tá no papel, em meio as lágrimas de alegria
E mágoas com Ber cartel
Se o tempo não para a vida vai mostrar
Que a experiência perdida é cara


Porque a pista é melancólica
Covarde não cola
Sinta o peso da palavra sólida
Foi quando digeri uma situação
Vi que a rejeição me leva a razão
Diretamente de um cartel distante
Sigo minha viagem, sigo minha andança
Ignorante é aquele
Que ignora a importância da ignorância

Só cheguei aqui para mar-fu um verde
Pra fazer um som e toma logo um gelo
Só cheguei aqui para mar-fu um dever
Pra fazer um som e toma logo um lo-ge

Esquecida na infância, a pureza da criança
Amizade sincera
Que não altera com a distância
Aprendi que nada é nada que se espera
A troco de nada, cada mancada é cobrada
Página borrada de coragem
Não é covarde quem chora
Mais covarde é quem se camufla
Toda margem é distante, agora
Poesia que aflora
De dentro pra fora e se infla
Guardo na memória a paisagem de
Cada viagem que fazem
Meus olhos não me traem, opostos se distraem
Dispostos se atraem, esforços, impostos
Se esvaiam pra onde foram as ideias geniais?
Caíram por terra como as torres gêmeas
Brilho não me tenta, cobra não tem asas
Ninguém leva mais do que aguenta
Haverá mais fome do que ervas
De um futuro breve já
Estudo o instante de iguais
Restará os semelhantes
Minhas voz errante nos alto falantes

Numa Margem Distante
Sigo com sangue nos olhos
Poesia sai do sangue
Vale mais do que petróleo
Só não banho não me molho
Olho grande tira os olhos
Pego sua mente dou um caldo nela em abrolhos
E vou nadar com as piranhas
Ouve o som e se assanha
Ela rebola e me arranha, quer
Viver uma vida estranha, há
Tenho a manha ser petrologe
T-re, dowsha e Ber, Delarima vai gar-che
Com o limão, com o Mãolee
Tá tudo bom, eu to de boa e vou sorrir
Os free de Bruce Lee, deixa a mente fluir
Tu quer se divertir
E pra gostosa eu vô gar-li
Passo no Ttk, levo pro Humaitá
Cai de minha saca, aperto o rec pra gravar
Há bota ela pra rebolar
(ha há) , é só deixar o som chapar
Cartel Distante, os neguinho de cartela
Marola do skunk e o
Underground pras mais belas

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