Claudio Botelho, Paulo Szot - Eu Me Acostumei com o Rosto Dela letra (lyrics)

[Claudio Botelho, Paulo Szot - Eu Me Acostumei com o Rosto Dela letra lyrics]

Diabos! Diabos! Diabos! Diabos!
Me acostumei com o rosto dela
Eu não consigo me livrar
Daqueles olhos sobre mim
Não largam mais de mim seus ais, seu tom
A voz, o som é como um braço que eu perdi
Mas que não para de doer
E eu era tão independente
De repente aconteceu
Ela foi entrando em cada canto que era meu
Como uma doce maldição
Sem ela se tornou amargo meu viver
Posso até prever casalzinho Eynsford-Hill
Alugando o seu quartinho num porão

Posso até prever o amor correndo a mil
E um cobrador batendo no portão
Pois não se vive só de amores
E eu vou pagar para assistir
Enquanto a tola vende flores
O marido pensa só em dormir


Em um ano ou dois ela já envelheceu
E as olheiras lhe tomaram as feições
Em um ano ou dois ele já se arrependeu
E fugiu com alguma herdeira de milhões
Pobre Eliza quanta tristeza
Quanta desventura que beleza

Mas eu sou um homem muito bom
De grande coração, um cristão
Destes que sabe esquecer e perdoar
Só um homem muito bom
Mas eu jamais perdoarei
Nem que ela implore compaixão
Ela pode ajoelhar ela pode espernear
Ela há de congelar no meu portão
- Casar com Freddy! Há!
Mas eu não sei como apagar a voz a soletrar
Atrás, o trem e mais, além
É como um gesto que aprendi
Que não cansa de voltar
Ela não passa de uma fêmea
Tão somente uma mulher ela é só um hábito
Que eu tenho que perder
Mas o seu rosto sempre aqui
Como uma maldição não há como esquecer

Interpretação para


Adicionar interpretação

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z #
Interpretar