Claudio Botelho, Claudia Raia - Solilóquio de Charity letra (lyrics)
[Claudio Botelho, Claudia Raia - Solilóquio de Charity letra lyrics]
Será que eu lembro como foi que aconteceu?
Ah, lembro sim eu lembro sim
Foi assim:
Bem, como sempre um cara apareceu
E veio perguntar pra mim
Onde era a rua assim, assim
E disse: eu vou na loja tal
E eu: to indo na loja tal
E lá fomos nós pra loja tal
Ele queria comprar uma cueca
E perguntou: gostaria de um café
Ou quem sabe, um Seven-Up?
E a conta quem pagou fui eu
E a cueca foi com dinheiro meu!
Ele saiu antes do táxi
Eu tive que pagar que sirva de lição!
Eu aprеndi, sim! Eu aprendi!
Mas quando ele vеm vem bater no portão
E diz: Eu não tenho pra onde ir
Então ele se mudou pra minha
Casa! com uma sacola, a cueca e nada mais!
Não tem grana não tem teto
Mas adora o meu
Meu pijama e mais, meus cremes
Meu bidê? Ama!
E precisa de família
De presentes, de carinho e mais
Quer um cabide pra chamar de seu no meu apê
Mas o tempo vai e eu acho que o amor chegou
E ele manda nesse pobre coração
E me beija, e me abraça
E me diz que eu deveria agora
Ter dois empregos, meu amor e mais ocupação
No verão quarenta graus e tal
Ele quer um casaco!
E um casaco então, é claro eu comprei
E por causa do casaco
Eu entrei foi num buraco
E percebi que já não tem mais um tostão
Do mês que eu trabalhei
Quer dinheiro pro cigarro, pra cerveja
Pro baralho, pro cinema
Pro boliche, pro perfume
Pro cabelo e pro sapato
E a conta que ele abriu no bar
E a conta que ele vai pagar
E mais umazinha pra acabar
E pro metro, meu bem precisa
Não meu bem, já não precisa pois então eis-
Que eu descobri
Que o bonitão quer ir passar
As férias no Caribe!
Então o que você me diz agora, Charity?
O que eu digo agora, Charlie? Eu digo:
Agora, já chega eu preciso de paz
Por Deus, não vão pisar nesse coração
Nunca, nunca, nunca jamais!
Olé!
Ah, lembro sim eu lembro sim
Foi assim:
Bem, como sempre um cara apareceu
E veio perguntar pra mim
Onde era a rua assim, assim
E disse: eu vou na loja tal
E eu: to indo na loja tal
E lá fomos nós pra loja tal
Ele queria comprar uma cueca
E perguntou: gostaria de um café
Ou quem sabe, um Seven-Up?
E a conta quem pagou fui eu
E a cueca foi com dinheiro meu!
Ele saiu antes do táxi
Eu tive que pagar que sirva de lição!
Eu aprеndi, sim! Eu aprendi!
Mas quando ele vеm vem bater no portão
E diz: Eu não tenho pra onde ir
Então ele se mudou pra minha
Casa! com uma sacola, a cueca e nada mais!
Não tem grana não tem teto
Mas adora o meu
Meu pijama e mais, meus cremes
Meu bidê? Ama!
E precisa de família
De presentes, de carinho e mais
Quer um cabide pra chamar de seu no meu apê
Mas o tempo vai e eu acho que o amor chegou
E ele manda nesse pobre coração
E me beija, e me abraça
E me diz que eu deveria agora
Ter dois empregos, meu amor e mais ocupação
No verão quarenta graus e tal
Ele quer um casaco!
E um casaco então, é claro eu comprei
E por causa do casaco
Eu entrei foi num buraco
E percebi que já não tem mais um tostão
Do mês que eu trabalhei
Quer dinheiro pro cigarro, pra cerveja
Pro baralho, pro cinema
Pro boliche, pro perfume
Pro cabelo e pro sapato
E a conta que ele abriu no bar
E a conta que ele vai pagar
E mais umazinha pra acabar
E pro metro, meu bem precisa
Não meu bem, já não precisa pois então eis-
Que eu descobri
Que o bonitão quer ir passar
As férias no Caribe!
Então o que você me diz agora, Charity?
O que eu digo agora, Charlie? Eu digo:
Agora, já chega eu preciso de paz
Por Deus, não vão pisar nesse coração
Nunca, nunca, nunca jamais!
Olé!