Daniel Shadow, Mahal - Guerrilha Mutante letra (lyrics)
[Daniel Shadow, Mahal - Guerrilha Mutante letra lyrics]
Do que podíamos ser
Somente buscamos ter mais do
Que precisamos ter
Eu já sobrevivi no teu sistema, sou praga
Algo que faça sentir vivo, me traga
Nada me abala seu eu tô
Com a minha alma blindada
Embrazado como água benta pras alma penada
Cuspindo igual 50 enfrento as emboscada
E os que duvidaram viraram
Cimento pra minha escada
É rap undergrau, comédia melhor vê legal
Cuspiu, voltou na testa estrago tua festa
Esse tal de dowsha não presta
Me manifesto em caps lock, helvética
Sem rima clichê nem refrão chiclete
É que o padrão aqui é
Sujão, mermão, boombap feito à mão
Isso é podrão, não é lanchonete
Ouça adágios proferidos pelos lábios
De um sábio análise ágil, vibrátil, voragem
Redemoinho de ilusões fugazes
Tudo são momentos conservados
Pela sua gravidade
Intensidade representa velocidade que
Não para
Experiência de existência é o que te ampara
Conserva e salva, nessa selva de pedra á vera
Tecnologia mimética, tétrica, métrica
Moderna miséria, peste, fome e guerra
Mutações genéticas
Espaciais radiações morféticas
Técnicas de recenseação psicolépticas
Vícios pra todos os tipos
No gráfico analítico populacional
Vaticínio, premedito o real
Inflamo fogo na cena como nero em roma
Preciso e louco como senna em mônaco
Sem supreme, só obra prima, rima sem festim
Pra que o sistema enfim ponha fim ao problema
Não apenas suprima
Extremo ao extremo
Espremo o veneno que ainda vai sobrevivendo
Em cada entrelinha da gramática
Clássico tipo ipanema, linha acrobática
Antipática expandindo mente pequena igual ar
Quente em bexiga plástica
Passeio, permeio, clareio o
Veio consciencial, com a ciência oral
Aplicável, marvel
Inexplicável como o milagre da existência
Eloquência expõe mínima convergência
Na capacidade máxima de inteligência
Cada indivíduo é uma resistência
Um estratagema permanência
A seleção da existência
Use a mente pra se preservar
Intuição é o que eu uso qual ensaio de ação
A cada momento, aprofundo na cultura hip hop
Time de louco apaixonado por ritmo e poesia
Dowsha e mahal na sintonia, tipo orquestra
Uma sinfonia honesta, abrindo portas
Chave mestra honrando mestres tipo big
Pac ou robert nesta
Guerrilha mutante que vai pelos flancos
Sem fugir do plano, sem dente de platina
Só neurônio vários pentes de lírica
Titânio, causando danos, pânico
Furando crânio igual co2 na camada de ozônio
A luz lúcida que se exprime
Na manifestação múltipla do rap
Exegese universal pluridimensional acese
Célere verve vesper flecte sua mente
Te quebro em mil pedaços
Em mil espaços diferentes
Sou o mc clássico
Enfático, contundente, veemente, assertivo
Vivo, vigente, eternamente sempre ativo
Abro os poros eletrolíticos, ligo, conectivo
Fluido do pulso integral
Me movo fortuito, intuitivo
Um bom rap se faz com o
Veneno de um bom rimador
Um bom rap só faz quem conhece a dor
Um bom rap se faz com o
Veneno de um bom rimador
Um bom rap só faz quem conhece a dor