Dealema, Ana Costa - Nunca, mesmo nunca letra (lyrics)
[Dealema, Ana Costa - Nunca, mesmo nunca letra lyrics]
Em ter o som como ganha-pão
32 anos em estéreo fusão
A vida rouba o tempo o tempo rouba-te a vida
Mas o tempo não existe quando
A mente é criativa
Ensinado a ser idêntico, sou valioso
Respeitem o meu espaço
O que eu faço é grandioso
Filho da lua, a galope em busca de um sonho
Há sete cães a um osso
Mas eu visto a pele de um lobo
Não sou hipócrita unha negra não tem verniz
Quem é que realmente já
Aprendeu a ser feliz?!
Sou aprendiz, disseco o sentimento ao máximo
De certeza absoluta o meu futuro é dealmático
Sou aprendiz, disseco o sentimento ao máximo
De certeza absoluta o meu futuro é dealmático
Sobre esta febre manos, ok, passo a explicar
O sintoma desta doença que
Nos permite respirar a magia de um verso
A longevidade do mesmo
A natureza de um conceito
A profundidade de um termo
O empenho pessoal
Físico e mental de um individuo
Sabendo que o reconhecer do erro
É um bem adquirido
Expansão, quatro paredes além fronteiras
Interacção das massas entre
Tribos em cimeiras
O poder do vocábulo metafórico
Ou real concreto o impacto quando a frase
Bate no momento certo
Um passo à frente mas observando bem de perto
Conteúdo inesperado como ganhos directo
Repleto de sentimento excêntrico num sonho
De viver a 100% não a nível material
Eu pretendo tocar por dentro
Afastar as nuvens deste céu cinzento
Que nos perseguem aos anos no
Espaço e no tempo
Mergulho fundo no vasto oceano criativo
Num mundo novo hiberno em estado meditativo
Nas águas límpidas onde persigo obras-primas
Vejo cardumes de palavras alinhadas em rimas
Canalizo-as, verbalizo-as como uma ladainha
Com elas mudo vidas que mudam a minha
No reflexo permanente do que
O espírito deseja sem oferecer a sociedade a
Liberdade de bandeja
Porque a negatividade é sinónimo de escuridão
Transporto a luz o meu diamante é o coração
Estou consciente da missão
Construo realidade com frases
Meu vicio sem reabilitação
Sei que posso vir a ser o que aspirar ser
Sempre com visão poética presente no meu ser
E nunca, mesmo nunca te vou abandonar
Enquanto puder escrever e conseguir recitar
Quero acordar, sentir o prazer de viver
Fazer somente aquilo que eu adoro fazer
Cada dia menos a ganhar e mais a perder
Nesta vida de esperar o fim
Do mês para receber
São as escolhas que fazemos
Direita, esquerda, vida ou morte
Ganha e perda filho, tu és divino
Ninguém tem de ser escravo do destino
Não acredito no pensamento colectivo
O meu caminho, espiritual, é individual
Vou ao encontro de um trilho
Que espera por ser seguido
Na selva urbana eu sobrevivo
Eu amo a musica não a industria
A salvação face à erosão da sanidade
Escrevo sem o medo de dizer a verdade
Tudo é vaidade
Tenho um encontro na cidade com a música