Dealema - Quem Fui, Quem Sou letra (lyrics)

[Dealema - Quem Fui, Quem Sou letra lyrics]

Bem vindos a esta viagem ao nosso íntimo
Aqui expomos as nossos raízes
Todo o percurso as nossas cicatrizes
A nossa vida em rimas

Do nada nasce tudo, 1976
Balança 4 quilos peso bruto
Criado com amor puro, mas o meu pai? Ups
Não vou recuar tão fundo
À segunda tentativa filho único
Melhor prenda da vida
Um mano para dividir o mundo
Nuno o sonho comandava-me em miúdo
Visionário puto, cabeça na lua poeta mudo
Virava costas ao suposto
Cego eram cores eram estrelas
Era todo um universo
Como é que uma caneta sem
Tinta traça um destino (Como?)
Como é que um puto com
Tantos amigos é tão sozinho (Como?)
São duas frases que retratam um caminho
Quando penso bem nisso, eu não mudei muito
Soube sorrir, soube amar e soube criar
E vou voar até onde a musica me levar

Nascido em Sto ildefonso coração do Porto
Transpiro Invicta por cada poro do corpo
Trago recordações puras que
Guardo numa redoma
Infância magica de uma mente sonhadora
Filho único, o meu amor filial é especial
Tive toda a educação fundamental
Mudança súbita, adolescência obscura
Inocência ceifada pela realidade dura
Problemas financeiros, morte de familiares
Stress emocional e desilusões milhares
Mas a música é o caminho
Que me afasta do atalho
Adeus desporto, adeus escola, olá trabalho

Eu não me esqueci de onde vim
Para onde vou, com que estive, com quem estou
De quem fui, de quem sou, nada mudou
Desde o dia em que tudo começou
Que mais podemos dizer
Expomos toda a nossa vida
Damos toda a energia
Aconteça o que acontecer
Levamos a cabo o projecto
Damos o corpo ao manifesto iremos prevalecer

Nascido e criado na velha Vila Gaiense
Pai ausente
Mãe doente sob pressão permanente
Aos dezasseis os estudos já
Não eram uma opção
Algures numa obra fazia o meu ganha pão
Escrevia rimas, rascunhos
Em intervalos de turnos
Fruto da fé que me levou
A nunca baixar os punhos
Perseguindo sonhos à velocidade do som
No amor e na amizade
Descobri o que a vida tem de bom
Falsas expectativas com base
Em informações distorcidas
São como velhas doenças que
Devem ser combatidas
Nobre guerreiro desde os vinte e
Dois a tempo inteiro
Um bolso vazio que muito imaginam cheio
De esquina para esquina encontro
Uma face amiga
Conseguirás tu visionar maior riqueza na vida
Adolescente homem feito com
Humildade e respeito na rua estudei direito
Humanamente imperfeito
Eu vim de um sítio chamado
O Bairro da Providência
Onde putas dão canecos e perdem a consciência
Ergui-me no meio do caos e decadência
Mas recusei a aceitar tal sentença
O meu pai bazou, quando eu tinha dois anos
Mais tarde fui para Gaia
Conheci os meus manos
Tive que ser homem mais cedo, senti o medo
Dormi na rua, no centro ao relento
Vivi a luta se não fosse esta banda
Estava fudido da tampa
Perdido, provavelmente metido na branca
O piso, Dealema, a Lenda, o Mito
Grito final a luta na qual acredito

Eu não me esqueci de onde vim
Para onde vou, com que estive, com quem estou
De quem fui, de quem sou, nada mudou
Desde o dia em que tudo começou
Que mais podemos dizer
Expomos toda a nossa vida
Damos toda a energia
Aconteça o que acontecer
Levamos a cabo o projecto
Damos o corpo ao manifesto iremos prevalecer

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