Dealema, Marta Ren - Sala 101 letra (lyrics)

[Dealema, Marta Ren - Sala 101 letra lyrics]

Quando estiveres na merda
Por favor tem calma sobrevivência diária

Alerta! O ser humano é básico, trágico
Contra a própria raça é sádico
Um bebé abandonado num saco plástico
Adolescente apanha a SIDA com o padrasto
Uma cabeça é decapitada no rapto, noticiário:
"Invasão de canibais ao estádio"
Um emigrante com o crânio esmagado
Dói tanto como um pai que
Perde lentamente um filho ignorado
Um videojogo que acaba em assassinato
A religião eleva a fé do bombista fanático
Um acidente na estrada pode
Acabar num "obrigado"
Ou então com a frase "eu mato-te!"
Violência gera violência, violência
Gera ignorância, ignorância gera violência
Se és dotado de inteligência quebra a cadeia
Tu és dotado de inteligência
Quebra a cadeia!

Ignorância gera violência
Nela nunca procurei abrigo
Cultivo a paz pela subsistência
Da existência deste universo onde resido
Se estás a um passo do abismo pensa bem
Será que vale mesmo a pena ir mais além?
A consequência do acto torna-te refém
Não queiras para os outros o que
Não queres para ti também

E ele puxou o gatilho da 635
Bazou, deixou sangue no recinto
Ele era um puto normal, um puto bombástico
Mas era mal tratado pelo padrasto, a mãe
Não tinha tempo para intrevir
Trabalhava horas extras numa
Fábrica para subsistir
Sem tempo para o acompanhar ou dar educação
Primeiro meteu patelas, depois veio o sabão
Passou para os quilos, depois veio o filho
Passou para as bases, depois veio o vício
(e a ressaca)
Começaram os assaltos à mão armada
A joalharias
Com Fiats Unos roubados e gunaria
De todos os lugares de todos os bairros
Do Aleixo ao Tarrafal até
Criar um gangue local
O seu pai estava demente, estava a flipar
Veterano, ex-combatente do Ultra-Mar
Tinha ido para morrer, tinha ido para matar
Mas não estava preparado para
O que iria enfrentar
Veio traumatizado com quem tinha matado
Com pastilhas que tinha tomado, obrigado
A ingerí las com a comida
Continham LSD e anfetaminas, drogas químicas
O puto acabou condenado, encarcerado
A mãe com um desgosto e o pai alcoolizado

Pousa essa arma, e lê um livro
Não é mau karma, tens livre-arbítrio
Vê se tens calma, vence esse vício
Andas em círculo, quebra esse ciclo
Não estás perdido, há um caminho
Tens uma mente, alimenta o espírito
Planta a semente, sê positivo
Dissipa o ódio e ama o próximo

Ignorância gera violência
Nela nunca procurei abrigo
Cultivo a paz pela subsistência
Da existência deste universo onde resido
Se estás a um passo do abismo pensa bem
Será que vale mesmo a pena ir mais além?
A consequência do acto torna-te refém
Não queiras para os outros o que
Nao queres para ti também

Ignorância gera violência
Nela nunca procurei abrigo
Cultivo a paz pela subsistência
Da existência deste universo onde resido
Se estás a um passo do abismo pensa bem
Será que vale mesmo a pena ir mais além?
A consequência do acto torna-te refém
Não queiras para os outros o que
Nao queres para ti também

"Trevas antecedem a alvorada da alma"
"Depois do sangue e do mal
De volta ao mais alto ideal"
"Quando estiveres na merda por
Favor tem calma"
"Estamos a sensibilizar as massas"
"Trevas antecedem a alvorada da alma"
"Quando estiveres na merda por
Favor tem calma" "Sobrevivência diária!"

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