Dealema, Marta Ren - A Chave Da Saída letra (lyrics)
[Dealema, Marta Ren - A Chave Da Saída letra lyrics]
Custa-me ver-te fechado dentro dessa cela
Sabedoria é a chave da saída
Dessa maldita viela para onde
Miséria nos guia
Para quê tantos trabalhos e preocupação
Por sermos donos do mundo querem
Tirar nos a criação
Aspirações por uma vida mais humana
A minha voz exprime o drama
De varias gerações as nossas mães e avós
Já tiraram da sua boca para nos dar a nós
Dor e tristeza
A sua maior riqueza eram as terras
Que lhes foram retiradas através das décadas
Será uma maldição ou a
Religião que nos impede
De querermos o melhor para nós
Ter uma maior visão somos os deuses na Terra
E passamos meses à espera
De um ordenado que só nos traz mais miséria
Como é que pode ser
Deixar de olhar o horizonte
Começar a ver o sonho desvanecer
Nem pensar vamos crescer, vingar, brilhar
Justificar a presença neste lugar
Olho para ti sabes o que é que eu vejo?
Vejo-me a mim reflectido num espelho
Tenho flashes de memórias
Milhares de histórias
Algumas são alegres, outras melancólicas
E o coração bate cada vez mais forte
A cada rima que débito sinto o bafo da sorte
Como recompensa desta intensa labuta
Dura luta com astuta perseverança
Já te vi na miséria, vou-te ver na fartura
Brindemos com o cálice da boa aventurança
Amigo, já não consigo ver-te passar fome
Com o microfone dou-te pérolas, mano come
Pensa por ti, cuidado com a mente criminosa
Há muitos manos que eu não quero ver na choça
Porque essa merda é suicídio
É mortífero como sexo com uma desconhecida
Sem preservativo
Jovem mulher é melhor respeitares o corpo
Tens o poder para gerar no interior um fruto
Reinamos fortes com raízes mais profundas
Para no futuro cultivarmos
Terras mais fecundas
Mano a vida é o que tu fazes dela
Custa-me ver-te fechado dentro dessa cela
Sabedoria é a chave da saída
Dessa maldita viela para onde
Miséria nos guia
Mano a vida é o que tu fazes dela
Custa-me ver-te fechado dentro dessa cela
Sabedoria é a chave da saída
Dessa maldita viela para onde
Miséria nos guia
Desde sempre nesta frente estou
Contigo podes crer
A sinceridade nesta humilde cidade
Fez nos crescer o que eu tenho a dizer é
Curto e passo a transcrever
Uma breve história para que
Todos nos possam entender
Santos, ontem via-te no recreio
Hoje vejo-te às seis no passeio
Em direcção àquela fábrica sem receio
Quem diria que uma homem com um nato talento
Tem que se sujeitar a uma rotina de merda
Para manter no prato o sustento
Primo eu acredito que o teu valor é infinito
O meu amor por ti é genuíno
E este disco é o nosso titulo
Mano Pina conseguimos mais um capítulo
Uma caixa de surpresas juntos
Quebrando o ciclo da rima
Tenho orgulho em ter-te como
Amigo em ter-te conhecido
Uma das chaves para a porta
Do meu sexto sentido
André, contigo estará sempre algo positivo
Mesmo quando o cenário é depressivo
Extremo e fodido
Sereno e imune a todo o tipo de veneno
Do tempo que não rimavas
Desconhecendo o talento que
Por dentro transportavas
Nuno, em resumo um dos mais criativos
Mc's portugueses a visitar os nossos ouvidos
Estamos distantes por quilómetros
Mas continuamos unidos
Tenho saudades dos velhos tempos
E de todos os nossos amigos
Dos dias de escola de outrora
E velhos ensaios semanais
Centenas de instrumentais
Milhares de versos reais
Mano a vida é o que tu fazes dela
Custa-me ver-te fechado dentro dessa cela
Mano a vida é o que tu fazes dela
Custa-me ver-te fechado dentro dessa cela
Mano a vida é o que tu fazes dela
Custa-me ver-te fechado dentro dessa cela
Sabedoria é a chave da saída
Dessa maldita viela para onde
Miséria nos guia
Mano a vida é o que tu fazes dela
Custa-me ver-te fechado dentro dessa cela
Sabedoria é a chave da saída
Dessa maldita viela para onde
Miséria nos guia
Mano a vida é o que tu fazes dela
Custa-me ver-te fechado dentro dessa cela