Dealema, Raquel Dias - Não desistimos letra (lyrics)
[Dealema, Raquel Dias - Não desistimos letra lyrics]
Nunca mais
Estaremos presos no fundo do fosso
Nunca mais
Marcharemos como ovelhas num rebanho
Aumentamos de tamanho
A nossa obra é um colosso
Saltamos a cerca do pensamento tacanho
E destacamos nos neste mundo estranho
Insubmissos, nos assinamos o compromisso
De não sermos permissivos com tudo
O que é postiço
Lança o feitiço, mas nós quebramos enguiços
Estamos prestes a encher estes
Nosso bolsos lisos
As ruas são infernos nós geramos paraísos
Viemos colorir os vossos rostos com sorrisos
Nunca mais baixaremos a cabeça
Cumprimos esta promessa e não
Há quem nos interessa
Nunca mais seremos cães de Pavlov
Inflamamos pavios de cocktails Molotov
Focamos na vida como uma ave de rapina
Que visualiza a presa no fundo da ravina
A nosso vibração é positiva
A nossa intenção é construtiva
Águas passadas não movem moinhos
Diz-me o presente, nós o futuro construímos
Quando vemos castelos ruídos não desistimos
Reconstruímos um mundo melhor para
Os nosso filhos
Águas passadas não movem moinhos
Diz-me o presente, nós o futuro construímos
Quando vemos castelos ruídos não desistimos
Reconstruímos um mundo melhor para
Os nosso filhos
Pára um momento, ei dá tempo ao tempo
Chegou a altura de todos olhar-mos
Um pouco para dentro
E reflectirmos sobre os erros
Que ambos cometemos
Das pessoas que todos nós magoamos
Mesmo quando assim não queremos
Das merdas estúpidas que todos que
Todos fazemos e dizemos
A cerca de assuntos pendentes
Que ainda não resolvemos
Esta merda é sincera
De certo nem estavas à espera
Que nós levássemos a música de
Volta aquilo que ela era
Acredita é puro, consciente e maturo
Semeamos um passado, colheremos um futuro
Mais promissor, repleto de valor interior
Mais calor humano em redor
Para eliminar o rancor acumulado no peito
Derivado ao stress da rotina da ruína
Não entusiasma nem fascina
Quando o mau clima predomina
Poucos vão subir a cortina de
Forma discreta e genuína
Para pouco a pouco os podres virem ao de cima
A nossa luta faz agora mais sentido que nunca
Não aprovaremos a derrota em situação alguma
Mano mantêm-te firme
De pés assentes no asfalto
Ou cairás em tentação se
Sonhares demasiado alto
Águas passadas não movem moinhos
Diz-me o presente, nós o futuro construímos
Quando vemos castelos ruídos não desistimos
Reconstruímos um mundo melhor para
Os nosso filhos
Águas passadas não movem moinhos
Diz-me o presente, nós o futuro construímos
Quando vemos castelos ruídos não desistimos
Reconstruímos um mundo melhor para
Os nosso filhos
A nossa religião é nula mas
A fé abunda nesta canção
Profunda, que fecunda
Enfrentamos a luta de pé
Com música de revolução
Viva, são líricos explícitos
Sempre de coração nas mãos, nunca fictícios
É tempo de chamar-mos
De volta o espírito das missões negativas
Nas quais o enviamos, saramos o corpo
Curando feridas mudamos de vida
Descobrindo o que ela significa
Para mim e para ti acredita
Vamos encher de comida a dispensa
Ao lado de uma mulher a
Valer que nos recompensa
Criamos a nossa realidade aparte da sociedade
Recriando o quotidiano
Estamos a converter em nós próprios
Porque não queremos os nossos
Filhos por nascer na rua a meter
Vou deixar de servir ao estado de escravo
(palavra) e atingir o prazer de viver
Antes de pisar a linha
Porque existe uma linha traçada entre
Uma vida de crime e uma bem sucedida
Próspera, mas tu irás alcançar esse
Dia e nós também podes crer
Águas passadas não movem moinhos
Diz-me o presente, nós o futuro construímos
Quando vemos castelos ruídos não desistimos
Reconstruímos um mundo melhor para
Os nosso filhos
Águas passadas não movem moinhos
Diz-me o presente, nós o futuro construímos
Quando vemos castelos ruídos não desistimos
Reconstruímos um mundo melhor para
Os nosso filhos
E submissos nós assinamos o compromisso
De não sermos permissivos
Com tudo que é postiço
E submissos nós assinamos o compromisso
De não sermos permissivos
Com tudo que é postiço