Dealema - O Olho Que Vê Tudo letra (lyrics)
[Dealema - O Olho Que Vê Tudo letra lyrics]
É baseado num computador e um número
Desde cedo fomos programados, lobotomizados
Todos os teus movimentos serão vigiados
Fiquem em vossas casas, permaneçam calmos
O olho que vê tudo tem-me sempre na mira
Apago a luz fecho a cortina
Mas ele ainda respira
Na minha nuca, o que suscita a minha ira
Destruí a televisão, estava farto de mentira
Comunicação social é a arma estatal
Que controla o mental, lança o pânico geral
Na área, cancelei a conta bancária
A reforma está guardada debaixo do colchão
Para sobreviver à bancarrota planetária
Cuidado, eles andam a cruzar informação
Vigiar e punir, promover a ignorância
Para manter o poder, dominar desde a infância
Iludir e mascarar a infinita abundância
Querem perpetuar o fermento da ganância
Propagandear a crise com voto unânime
Impedir-me totalmente de ascender na pirâmide
A partir de agora será iniciado
O policiamento do pensamento
Serão obliterados todos os indivíduos
Que questionem o poder instituído
Coloquem os óculos 3D, liguem os televisores
Não saiam de vossas casas
Permaneçam em silencio
Nascemos formatados por valores e dados
Manipulados mentalmente no vale
Dos condenados
Mal informados pela ignorância castrados
Sem meios de reprodução
Como escravos condicionados
Levados à dependência de
Uma económica recompensa
Onde não singra quem perde
Só prevalece quem vença
No concurso global do homem bem-sucedido
O mais bem adaptado ao sistema
Que lhe é oferecido
Manipulação, corrupção e vigilância
Constantemente desde os tempos de infância
Com precisão satélites de fluxo informativo
Sabem o teu próximo passo e de cada individuo
Cadastrado no registo com número de série
Fornecemos ferramentas para
Apoteótica intempérie
Não mais marcados como gado
Fim de comunicado
As paredes têm ouvidos, ficheiro eliminado
Desde os tempos de criança
Nós perdemos a lembrança
O ecrã suga a inocência - vigilância
E só fica o vazio, preenchido com propaganda
Mas eu vejo mais
Vejo mais para além do que a vista alcança
Tu nem imagina o último dia
A ultima vida, até me arrepia
A galáxia respira, o homem conspira
Fuga espiritual a tua liberdade é politica
Cuidado com a net, quem te lê, quem te viu
Cuidado com a civilização que
Te pariu e traiu
Religiões e ciências, partidos e seitas
O bem e o mal, o julgamento final
Na caneta ou na arma, na alma ou na lâmina
O sangue é o combustível que
Alimenta a grande máquina
Eu tive um sonho… uma criança que chora
O mundo em chamas, o relógio que pára
Cuidado com a televisão, corta-lhe o som
Cuidado com o fato a quem apertas a mão
Cuidado com o tempo, a fé e o destino
Cheguei a tempo? Ou tenho
Que ter cuidado contigo?
A partir deste momento
Todos os recém nascidos
Deverão ser injetados com o chip BT-952000
Todos os cidadãos serão
Monotorização por satélite
Não saiam de casa
Qualquer tipo de resistência
Será severamente punida
Desde os tempos de criança
Nós perdemos a lembrança
O ecrã suga a inocência - vigilância
E só fica o vazio, preenchido com propaganda
Mas eu vejo mais
Vejo mais para alem do que a vista alcança