Deau - Avisa letra (lyrics)
[Deau - Avisa letra lyrics]
Onde desejam muita merda
Antes de subirmos ao palco
Avisa o contra-regra que estou apto
Para pô-los a gritar ‘bravo’
No final do espetáculo
Eu vim dos bastidores dessas peças de teatro
Onde desejam muita merda
Antes de subirmos ao palco
Avisa o contra-regra que estou apto
Para pô-los a gritar ‘bravo’
No final do espetáculo
Deram as pancadas de Molière
Quem ladrou que agora ferre
Pisa-me eu enterro-te avisa o intérprete
Eu vim para ser reto não foi para ser rato
Não vim ver se acerto
Eu vim vencer certo do que trago
Oposta à proposta apóstata
A aposta é posta na mesa
A hoste que tome a hóstia
Já sabe qual é a sequência
A saga é a de quem
Melhora a Maizena que dispensa
Farto de aplicar o Kaizen
No que armazena na dispensa
A dor garrota a cor garrida tu toma nota
Mas adorna a investida só isso importa
Quem tinha fé em mim ficou agnóstico
Mas, no escuro
A lua cresce com a minha inicial
Por algum propósito eu sei:
Só acreditam em deus quando o virem
Podia dizer-vos ‘olá’
Só que custa os olhos da cara admitirem
Agradeço todo o respeito de forma sincera
Mas não esqueço
Que quem viu a larva que a borboleta era
Acha-a ainda mais bela
Eu vim dos bastidores dessas peças de teatro
Onde desejam muita merda
Antes de subirmos ao palco
Avisa o contra-regra que estou apto
Para pô-los a gritar ‘bravo’
No final do espetáculo
Eu vim dos bastidores dessas peças de teatro
Onde desejam muita merda
Antes de subirmos ao palco
Avisa o contra-regra que estou apto
Para pô-los a gritar ‘bravo’
No final do espetáculo
Esta é a panaceia para a odisseia
Que quebra e que abre a cadeia
À ceita que ceifa a ceiva ao filho de Medeia
Meu peito é rocha Tarpeia
Para quem trampeia o meu sonho
Se o meu rosto pompeia
É porque penei até cerrar o choro
Acaba o ouro
E querem voltar alto como Astreia
Mas já não bate o coro isso, para mim
Não é estreia não estás para roer osso
Eu não te quero à beira
Quando fizer o alvoroço
A vomitar lagosta e sapateira
A nossa visão visa uma via mais profilática
Mamar nas tetas de Hera
Até criar uma galáxia abolir do âmago
O trama do Tânato contrito
Esgana-te o pânico atenta no cântico
Que eu transmito interdito a falta de ânimo
No meu trâmite e faço o que for preciso
Para subir ao vértice da pirâmide
A vida passa rápido não me impressiono
E deixar de espólio
Algo que inspire o grémio
É o prémio que ambiciono
Eu vim dos bastidores dessas peças de teatro
Onde desejam muita merda
Antes de subirmos ao palco
Avisa o contra-regra que estou apto
Para pô-los a gritar ‘bravo’
No final do espetáculo
Eu vim dos bastidores dessas peças de teatro
Onde desejam muita merda
Antes de subirmos ao palco
Avisa o contra-regra que estou apto
Para pô-los a gritar ‘bravo’
No final do espetáculo
Provei desse doce mel e disse mal no fim
Mas o valor do meu troféu
São as cicatrizes que trago em mim
Escuta o que te revelo
Este é o teu deus em pele
A matar essa ilusão como se ela fosse Sémele
E esse anelo com que anulo
O que é turvo na trova urde a prova
Do que não nos tomba reforça
Esse é o bónus de aguentar o ónus da fossa
Esses Keszelers
Não vão ficar com uma merda que é nossa
"A César o que é de César"! Prepara a tropa
Estamos seguindo o Bordalo
A fazer o lixo virar obra que se foda
A sobra da poda! Eu não dou nós na gravata
Para tirar a garganta da corda
Fizemos história gritando ‘Bambora’
E a arranjar uma saída
Para os que nem tinham
Para a entrada da porta
Eu sei o que vos incomoda:
Olharem para nós agora
E não verem nenhuma diferença
Do que já éramos outrora
Eu vim dos bastidores dessas peças de teatro
Onde desejam muita merda
Antes de subirmos ao palco
Avisa o contra-regra que estou apto
Para pô-los a gritar ‘bravo’
No final do espetáculo
Eu vim dos bastidores dessas peças de teatro
Onde desejam muita merda
Antes de subirmos ao palco
Avisa o contra-regra que estou apto
Para pô-los a gritar ‘bravo’
No final do espetáculo