Deau - Lamento letra (lyrics)
[Deau - Lamento letra lyrics]
E fotos dos media
Escrevo em blocos notas rimas
Para cuspi las em blocos e esquinas
Mantenho-me à parte
Mas parto mais do que julgam
Como bons fornecedores
São consumidores que me procuram
A tempos ouvi rumores
Deau tem o rei na barriga enganaram-se todos
(ui) era a minha mãe que tinha
Mc's contam o que fazem
No fim só fazem de conta
Não és mais nem menos se não
Te encontras atrás de uma montra
O oráculo não prevê espetáculo
Mas isso não me afasta
Deixem-me só ajustar contas
Para mostrar o que a casa gasta
Mantenho ouvidos de ouvintes
Escuto e faço a síntese
Rappers maduros perdem o brilho
Verdes não fazem a fotossíntese
A capa e ao índice segue-se
A introdução e o desenvolvimento
A conclusão é que na bibliografia
Vão todos ao mesmo testamento
Mantenho na memória, a essência do movimento
Em que as ruas eram tempo
De atitudes e exemplo
Lamento que tenha havido aumento
De mentes dementes
Declínio de docentes decentes
Hoje sentes ausentes
Potentes mentores de música
Que seduz ao cérebro e não a industria
Preservo com astúcia característica a
Acústica de outrora
Dou forma à fórmula em que a pertinência
Leva à competência
E é intensa a potência pela eficiência
Da ciência intensa do o teu rap reflecte
Na atitude que te submete
Em vez de competição traz o que te compete
Só saem sons do tipo, eu parto tudo e todos
Para mim faz mais sentido
Construir e instruir os outros
Calem-me esses bad boys
Armados em Puff Daddy
Que andam ao tempo aqui perdidos
E não se encontram como a Maddie
Eu tenho verbos, mas não as verbas
Tu tens mas faltam-te as pernas
Para te moveres das bermas
Quando perdes graça como Hermans
No underground lanternas nada te servem
Ou tens brilho próprio
Ou então só brilhas quando velas se acendem
No teu funeral em tua honra
Blimunda de Saramago vejo o teu íntimo
Esses falsos querem que eu morra
Tenho núcleo positivo que atrai
Eletrões de valência
Porque há quem queira por retissências
Onde eu retenho a essência
É altura de agarrar as oportunidades
Porque Deus deu a mão ao Maradona
E ficou com a que não faz milagres
Não penses que é pelo nome
Que te dão um cumprimento
Respeito quem me toca nos palcos
Amo quem me toca por dentro
Lamento que tenha havido aumento
De mentes dementes
Declínio de docentes decentes
Hoje sentes ausentes
Potentes mentores de música
Que seduz ao cérebro e não a industria
Preservo com astúcia característica a
Acústica de outrora
Dou forma à fórmula em que a pertinência
Leva à competência
E é intensa a potência pela eficiência
Da ciência intensa do o teu rap reflecte
Na atitude que te submete
Em vez de competição traz o que te compete
Não tenho condições e nunca
Tive muita escolha
Tiravam-me o prato onde comia
Mal viam que eu partia com a louça toda
Tavam à espera que o meu Rap phat
Fica-se anoréctico
Em dias amargos destrói pacotes de açúcar
Como se fosse diabético
Habitua-te quem tu sentes
Nem sabe o que tu fazes em cima de um palco
Nunca vez num público cabeça de cartaz
Dizem que sou bom nisto
Eu acho que nunca vou sabê-lo
Pois só sabemos o que somos
Depois de deixar de sê-lo
Não ligo quem quer lucrar comigo estilo placa
Há tanto parente perante mim
Transparente com interior opaco
Aos poucos na vida, aprendi a tirar lucro
Quando me fodem não pago com a mesma moeda
Não sou estúpido
É só em altos spots que essa gente actua
Deito sempre a casa a baixo
Só dou concertos na rua afirmei o meu lugar
Não andei ao sabor do vento
Cultivo pés de feijão magico
Eu vou tocar no firmamento
Lamento que tenha havido aumento
De mentes dementes
Declínio de docentes decentes
Hoje sentes ausentes
Potentes mentores de música
Que seduz ao cérebro e não a industria
Preservo com astúcia característica a
Acústica de outrora
Dou forma à fórmula em que a pertinência
Leva à competência
E é intensa a potência pela eficiência
Da ciência intensa do o teu rap reflecte
Na atitude que te submete
Em vez de competição traz o que te compete
LAMENTO!