Deau, Ana Lu - Rainha de Bugiganga letra (lyrics)

[Deau, Ana Lu - Rainha de Bugiganga letra lyrics]

Imaginas luzes, câmara, ação, fama
E os montes de notas debaixo da cama
Luxo, numa praia deserta cubana
Com os lucros que eu fiz com a minha banda

Atrai-te a luz do palco
A admiração do público
O povo com as mãos no alto
O meu currículo é único
É mas tudo isto é efémero
E amor, oposto disto, é eterno
E posto isto, diz tu, eu insisto
Em saber se existe um p’ra lá de tudo isto
Visto que aquilo que eu visto
P’ra poder gravar tudo o que ouviste
Ser tão pesado e triste
E se tu sorrires, é como quem troça
Ou é como quem troca
De posição quando o burro se
Magoar a puxar a carroça
Sabendo o peso disso, o quanto custa a cossa


Dizendo: "conto com isso"
Meu irmão minha nossa
Elas não entendem, como certas falas mentem
E a realidade das minhas falas
Dizem o que não sentem
Não vos culpo eu entendo bem
É a diferença entre quem
Admira quem volta da guerra e revolta no
Intimo de quem de lá vem
Caso as tuas mãos se lavem
Na casa que os meus pais têm
Olhes os meus nos olhos e
Os sintas como teus também
É porque os meus de meio diferente
Me escutam dizendo atento
Ao modo como cruzo os dedos
Sussurrando pelos dentes

Tou feliz, tou feliz nem preciso de subir
Eiffel para ver Paris irmão quando ela diz
Tão feliz: "mostra-me só Eiffel de DLuís"
Quando ela diz
Tão feliz: "nem preciso de subir
Eiffel para ver Paris" quando ela diz
Tão feliz: "mostra-me só Eiffel de DLuís"

Porque o rei de pechisbeque só precisa
De uma rainha de Bugiganga
O rei de pechisbeque só precisa
De uma rainha de Bugiganga

Tu queres o mundo aos pés
Eu não te discrimino
O que eu quero é o mesmo que
Tu mas senti-lo a fazer o pino
É contexto que cintilo
Num contexto que sem tê-lo
Irias arranjar um pretexto para um
Texto e eu não vê-lo
Por isso é que coisas do tipo
"és tão lindo faz-me um filho"
Eu acho tão imaturo, infantil e ridículo
Eu sei, que estou num sítio em que
Me olham como um ídolo
Atentas no que é frívolo
Eu intento porque evoluo
É que é ser um ídolo
A que alguns chamam de íntimo
Porque no meu círculo
Tudo tende para um ciclo
Em que é ímpio, ímpeto
Esse é o motivo em que tu
Atentas sem perceber porquê de eu
Querer saber o princípio com que te moves
Quando o sabor dos oves moles for insípido
Como encobres quando descobres que
Estes aqui tem ínfimo
Não há cobres com que dobres
Ideais do meu ritmo
E por ter estes modos de brilho
Os meus olhos vertem líquido
Só quero ver que é nítido o
Que eu sentir em ti reflectido
Quando a maior parte se esquecer de tudo isto
Mas para ti
Continuar a ser o rei que aqui canta
A nossa casa ser o rock in rio
E o nosso filho fundir a lâmpada
A fazer de técnico de luzes
No interruptor da cozinha
E quando ela se desliga ver-te
Brilhar de forma continua
Sorrir de olhos fechados
Com mais vontade ainda
De abri-los e ver a imagem
Que a minha mente imagina

Eu sei que tu vês, mas tudo isto é efémero
Diz-me só tu és, o oposto disto que é eterno
Eu sei que tu vês, mas tudo isto é efémero
Diz-me só tu és, o oposto disto que é eterno
Diz-me só que isto é duradouro quando nascer
O sol e brilhar no douro
Diz-me só que é duradouro quando nascer
O sol e brilhar no douro

Hoje eu vi
Estrelas fazem figas para o céu não nascer
Amor, eu vi
Os teus sinais a constelação para me perder

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