Deau - Não Queiras letra (lyrics)
[Deau - Não Queiras letra lyrics]
Eu entrar nas urgências
Com sangue dos meus na roupa
A gritar: "Onde é que está
O Maradona desta merda toda?"
É bom que ele tenha a mão
Pronta para fazer o milagre
Até ao fim da maratona com quem sou
Unha e carne
Não queiras ser a causa de
Eu entrar nas urgências
Com sangue dos meus na roupa
A gritar: "Onde é que está
O Maradona desta merda toda?"
É bom que ele tenha a mão
Pronta para fazer o milagre
Até ao fim da maratona com quem sou
Unha e carne
Largo os dias com cеm anos
Mas se fores a causa de
Um dos mеus ser paciente
Não vais sem antes ver como
Se esgota a paciência
Só preciso de durar o intervalo suficiente
Para garantir que essas velas sem anos
Nem tenhas quem te acenda
Diz ao Pierrot que a nossa
Lágrima não é a mesma
A consequência de amar assim
Para mim não se lamenta
E se rancor há, arranco-o sem a âncora
Ser o peso na consciência
Dure o que durar a tormenta
O monstro não é desta carne que se alimenta
Eu só preciso de ir buscar ar à tona
Não me façam voltar a entornar
A próxima tempestade neste copo de água
Não terá piedade, há-de levar
Tudo o que tiver à frente, tipo tornado
Na balança um dos pratos é o
Oposto do outro que é nada
Não há forma de os equilibrar
Isso deixa-me louco, e dá raiva
O que eu tenho é pouco
Por isso para mim tudo vale muito
E faz falta
Se para a dança é preciso jogo de cintura
Eu tenho pé de chumbo desde canalha
Não queiras ser a causa de
Eu entrar nas urgências
Com sangue dos meus na roupa
A gritar: "Onde é que está
O Maradona desta merda toda?"
É bom que ele tenha a mão
Pronta para fazer o milagre
Até ao fim da maratona com quem sou
Unha e carne
Não queiras ser a causa de
Eu entrar nas urgências
Com sangue dos meus na roupa
A gritar: "Onde é que está
O Maradona desta merda toda?"
É bom que ele tenha a mão
Pronta para fazer o milagre
Até ao fim da maratona com quem sou
Unha e carne
Não queiras bailar com a escumalha
É uma seca quando a dança da chuva falha
Caso a virtude me demolisses
Quando as sereias cantarem
Amarrem-me ao mastro
Mesmo sem peixe chegamos à terra com
Gaivotas à volta do barco
E no fim da epopeia, talvez tu não te safes
É, Popey, a veia está a ficar sem espinafres!
É dopping o que eles pensam que
Eu tenho para encher as asas
Mas o copinho só vai acusar
No máximo Lucky Charms
Diz aos narizes empinados
Eu tenho sorrisos com maias
E sei os azares exactos de passares de baixo
Das escadas onde trabalhas
Balas com o meu nome e eu quase no túmulo
Ficas maluco se imaginas o tumulto no
Cume que é o cúmulo
Cale-se o destino que nos nega
Recursos que o organismo precisa
Ossos do ofício intactos sem
Precisar de radiografia
Para os irmãos de outro parto
Abraço apertado
Há sempre duas bolas no sítio
Para deixar tudo num oito
Mesmo sem conseguir fazer um quatro
E não importa o tamanho
Todos calmos nesta escala
Homens grandes quando se medem
Têm sete palmos envelopes na mão da tua mãe
Para pagar os salmos
E cursos para os putos não
Terem também os mesmos calos
Aqui é assim que se ajustam saldos
Família nem sempre têm os mesmo laços
Mas vêm de todos os lados
Se fizerem deles os alvos
As linhas da mão têm químicos
Para adiar os traumas, outro tipo de artistas
São para vocês as palmas
Não queiras ser a causa de
Eu entrar nas urgências
Com sangue dos meus na roupa
A gritar: "Onde é que está
O Maradona desta merda toda?"
É bom que ele tenha a mão
Pronta para fazer o milagre
Até ao fim da maratona com quem sou
Unha e carne
Não queiras ser a causa de
Eu entrar nas urgências
Com sangue dos meus na roupa
A gritar: "Onde é que está
O Maradona desta merda toda?"
É bom que ele tenha a mão
Pronta para fazer o milagre
Até ao fim da maratona com quem sou
Unha e carne
Eu vou à guerra por todos
Dou a vida por poucos
4400, longa vida ao meu povo
Eu vou à guerra por todos
Dou a vida por poucos
4400, longa vida ao meu povo
Eu vou à guerra por todos
Dou a vida por poucos
4400, longa vida ao meu povo
Eu vou à guerra por todos
Dou a vida por poucos
4400, longa vida ao meu povo 4400