Diabo na Cruz, Luis Coelho - Montanha Mãe/Contramão letra (lyrics)

[Diabo na Cruz, Luis Coelho - Montanha Mãe/Contramão letra lyrics]

Mil sábios que vieram
De praias d'aqui e d’além aos vales vergados
No chão da Montanha Mãe bem avisaram
O que no meio não existe

São shoppings e rotundas tascas, camiões
Hordas de turistas filhos que moram longe
Então porquê porque é que a fome
Não desiste

Falam de impérios, evocam revoluções
Nada responde ao desejo que carrego dentro

Mãe, tu conta quem me obriga a este sonho
Amaldiçoado já não durmo
Quase toco aquilo que é pra a procurar
É pra procurar

Mãe, não chores deste tudo, eu só mudei
De sete em sete anos fui perder-me
Agora vejo-te e já não te sei amar


Já não te sei amar

Sai o teu sai sai
O teu trono trinador o teu domínio
Vai o teu vai vai
O teu bando de anuentes à ruína cai o teu
Cai cai ó rios chorai
Cai o Carmo e a Trindade, inda querias mais
O teu mais, mais o teu macho entra em Lamego
Todos, Bora, empossai! O teu
Sai sai o teu fardo fiador
O teu codilho vai o teu
Vai vai o teu rol de nomeados ao concílio
Cai o teu cai cai
Ó rios chorai
Cai mais um no esquecimento, não arrelia mais
O teu mais, mais o teu macho entra em Lamego
Todos, Bora, empossai!
Porque é que chamas se o teu corpo
Não se obriga a vir do chão?
Porque é que chamas se o teu corpo
Não se obriga a vir do chão?

Sai o teu sai sai
O teu trono trinador o teu domínio
Vai o teu vai vai
O teu bando de anuentes à ruína cai o teu
Cai cai ó rios chorai
Cai o Carmo e a Trindade, inda querias mais
O teu mais, mais o teu macho entra em Lamego
Todos, Bora, empossai!

Porque é que chamas se o teu corpo
Não se obriga a vir do chão?
Qué do teu brio, qué do teu brilho?
Eia Contramão!
Porque é que chamas se o teu corpo
Não se obriga a vir do chão?
Qué do teu brio, qué do teu brilho?
Eia Contramão!
Porque é que chamas se o teu corpo
Não se obriga a vir do chão?
Qué do teu brio, qué do teu brilho?
Eia Contramão!
Porque é que chamas se o teu corpo
Não se obriga a vir do chão?
Qué do teu brio, qué do teu brilho?
Eia Contramão!
Qué do teu travo, qué do teu trilho?
Eia contramão!
Qué do teu rasgo, qué do teu vinco
Da chama que te anima? Contramão!
Na ladeira de São Pedro
Pelo musgo do empedrado
Vai Emília colher galhos
Para alumiar o caldo ao redor na Cordilheira
Que 'inda há meses estava em chamas
Agora a neve serve
De cama onde a Lebre enterra a Fama

Mãe, está escuro trago a chave do portão
Só não dou com as pedras não me julgues
Já vislumbro o novo homem que serei
Homem que serei

Mãe, é tudo dai la-demos
Posso ir passear ao regato tendo em mente
Olhares de gente que nunca esquecerei
Nunca esquecerei

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