Djonga - Corpo Fechado letra (lyrics)
[Djonga - Corpo Fechado letra lyrics]
Que me cobre com o sagrado manto
Que protege os branco sei que não sou santo
Já pequei um tanto corro e não me canso
Por perdão me adianto
Muito injustiçado, mais um pantera bolado
Vivi foi no subúrbio
É fácil crescer revoltado
Sempre pré-conceituado
Vou carregando meu fardo
Diferente de fardado, não obedeço delegado
Ouvindo um som pesado
Vou seguindo passo a passo
Na humilde, na tranquila
Pra não ser atropelado pro alto mão fechada
Antes história mal contada
Gatinha de namorada não deixa na mão pra nada
Smith com Mag fala que lá o bagulho é doido
Mas é causa da cobiça que
No trigo causa o joio
Claro, não tô de laranja
Enxergo, eu tenho franja
Cuidado com os esbanja, maluco
Ou perde a canja
Malandro na Afonso Pena, na porta do 12-12
É fazer o que o povo pede
Ou alguém vai rodar hoje
Sempre com muito a falar
Te trombar, vou derrubar
Com rajada inteligente liga é meio diferente
O recado é pra entrar na mente
Derretê la de repente recompô la novamente
Salve Jorge protetor, direto da Capadócia
Com sua lança que destroça os
Dragão e outras bosta
Eu tô com o corpo fechado
Sou carne de pescoço
Seu moço, não tenta que tá osso fechado
Aqui nóis não paga imposto
Pau no cu do Estado e dos coxinha escroto
Fechado sou carne de pescoço
Seu moço, não tenta que tá osso fechado
Aqui nóis não paga imposto
Pau no cu do Estado
Da rua eu vim, quebrada sou
Spray novin', no muro eu tô
E me chamam delinquente
Dou pacote, mostro o dente
Só pixo do mano Doug vagabundo eficiente
Ah, pela cidade, confusão louca faz parte
Bandido bem vestido, porta dezoito quilate
Graça na praça é Márcia grama na boa é nossa
Se olhar pelo de fora
Vai achar que eu tô na fossa e viro a lata
Sujo minha pata, shorts e regata
E se parar pra ver, nós que é a nata
Enquanto os homem mata
Eu quero mais ressuscitar
A criança do gueto que não pode nem chorar
Que peso, com gatilho tiro no dedo
Tipo o tal do Marighella
Sem tempo para ter medo
Trampo com os cara do cheque
Foda-se se há neguin' chiclete
O quadro é gangue anarquista
E uns comendo Kit Kat
Comprimido diluído
Que me deixa mais tranquilo
Pra dar pala com os amigo ouço funk, jão
Sem dar mole, então james Brown proibidão
É o que pede o povão pros cuzão sou negação
Pros irmão, disposição
Sou pretão e até brancão
Não dou bem para patrão
Eu tô com o corpo fechado
Sou carne de pescoço
Seu moço, não tenta que tá osso fechado
Aqui nóis não paga imposto
Pau no cu do Estado e dos coxinha escroto
Fechado sou carne de pescoço
Seu moço, não tenta que tá osso fechado
Aqui nóis não paga imposto
Pau no cu do Estado e dos coxinha escroto