Emicida - A Rua é Nóiz II letra (lyrics)
[Emicida - A Rua é Nóiz II letra lyrics]
Sujo, prólogo da invasão dos ratueira
Pretinho, oriundo de lá
Do longínquo Cachoeira
Sem pedir licença igual polícia
Que invade barraco perreco, ó lá o porco
Imundo do espírito opaco
Faces da mesma terra
Dois mundos eu vejo por dia
Piso nas dimensão ligada pela agonia
Tu ir sem saber se volta
É o que o progresso propicia
Sempre é 11 de Setembro pra quem
Tá com a panela vazia
Filho, abre o olho antes que seja tarde
Uma vez que não existe justo
Sem coração de covarde
A escola deu teoria pra eu fazer as viagens
Mas eu ganhei como que a vida funcionava
Da laje de onde eu venho o que se
Tem são as palavra usada
Lá quem não honra o que
Tem vale menos que nada
Sigo tirando arte do lixo, estilo Aracelli
Meus disparo não vai dar na
Água como a Cicarelli
Livre da maldição de Roma
Exuma como quem se apruma
Se acostuma com a ausência do logo da Puma
Arruma um jeito de pegar um din
Pra me esquivar da desgraça
Mano, o espírito é bem maior
Quem não vive sem pano é traça
Longe de quem me suga igual
O homem da Transilvânia
Verme morre igual criança em
Escola da Pensilvânia
Livre os poema vai que de
Quanta no demo stereo os mano eu intero
Que lembra os refrão da Goapele
Se não tá bom sai andando como quem fundou o
Não esqueço de uma vida inteira igual
Quem bebe água do léxico
Nerd não conhecido tipo Osama
Que tombou prédio
Sofrimento é corriqueiro igual morte
No Oriente Médio
Dixavo sem vivência com conteúdo do flow
Nóiz não some no ar que nem o boeing da Gol
Isso é o que sela a
Paz como Tratado de Versalhes
Quando pegar a caneta
Lembra só desse detalhe:
Sujo de compôr os esquecido
E jogado com a vida inteira dentro do lodo
Lembro da coroa doméstica sob a garoa
No bolso nada, na mente as ordem da patroa
Dj ecoa, mas não abafa os neguinho com tosse
Longe da fartura que leva destino
A Casa de Oxóssi o Hip-Hop me fez forte
Tipo os vinil do Norte
Não desisto do meu sonho
Sou como Pierre Otis
Isso é sagrado como o solo de Teotihuacan
Como os poema do Baba de Ramã
Antes que cedo o sol se ascenda
Pondo fim a contenda
Vou deixar pros vagabundo
Minha singela oferenda
Agradecimento pelos cumprimento aqui
Na missão trombar quem nunca vi na vida
E me chamava de irmão
Quando cê pensa que fazer
Rap é uma brincadeira acha que é fácil igual
Cortar e traficar madeira troca vida
Um dia no mês pra no estúdio gravar uma track
Eu não tenho tempo pra perder
Com bico fã de Black
Tá além da compreensão de quem
Nutre a carreira com beef
Não tem assunto, fica quieto, patife!
Rap resiste, mais que cocaína transgênica
Quem não tem uma história tem
Que apelar pra polêmica
A rua sabe quem é guerreiro e quem é zé povin
A rua sabe quem é por isso
E quem tá até o fim meia dúzia de porco sujo
Incentiva o terrorismo tira a cor da vida
Cria epidemia de daltonismo
Trago nos genes como o samba da Tia Ciata
Junto com as bravata
Tenho a temática vasta igual Panteão
Mesopotâmia enriqueço seu lado bom como
Irã enriquece a Urânia
Deixa eles ser feliz brincando de ser MC
Desde que durma e acorde
Sempre lembrando que:
Quem é a rua? Nóiz!