Fabio Brazza - Oftalmo letra (lyrics)

[Fabio Brazza - Oftalmo letra lyrics]

Te passo a visão tipo um oftalmo
Fazer rap irmão, é tipo ler um salmo
Às vezes te salvo dos sete palmos
Longe do auge
Olha que já fiz uns sete álbuns
Marinheiro bom nunca se faz em mares calmos
Um amor também pode virar um grande trauma
É meu karma tipo o cebolinha troca o R pelo L
Pra fazer com alma, não com arma
Nada do que eu trago reencarna
Por isso que não trago nada
Além de papel e palavras
Que valem mais que karpas
Eu juro que eu morri mas não
Vi anjos ali tocando harpas
Só vi o tridente na minha frente com uma capa
Quantos presos nessa escuridão querеndo
Saber como escapa
Meu cadеrno é minha saída do inferno
Tô escrevendo pra ver se eu
Acho a cópia desse mapa
Me sinto como cristo no dia da ressureição
Como Buda buscando a iluminação
O barato é louco, o processo é lento
Eu também já quis o topo
Mas a jornada ’né’ pra cima é pra dentro
Lembro do vale das sombras
Já estive no fundo do fundo
Hoje eu to na superfície, te disse
Tive que descer pra matar o
Tubarão que queria me comer
Antes que ele subisse
Dentro de cada alma existe um bueiro
Que evitamos mexer pra não ter
Que sentir o cheiro
Meus únicos companheiros que sabem os
Meus podres por inteiro
São a privada e o meu travesseiro

Quando escrevo eu saboto a morte
Já não tenho medo de morrer
A morte nunca vai me encontrar
Enquanto eu não parar de escrever
Quando escrevo me sinto mais forte
Parece que ate deus parou pra ver
A morte nunca vai me encontrar
Enquanto eu não parar de escrever

Errou quem disse que meu nível é médio, não
Meu nível é médium, eu falo por intermédio
Mas toma cuidado porque o
Ultimo João que pensou
Que era deus foi preso por assédio
É sério, poder te deixa cego
Mas quando canto enxergo mil
Léguas tipo Stevie Wonder
O ego te desmonta igual lego
Mas não tem Super Bonder
E você esteve onde quando eu estive longe?
Que eu não te vi e agora
Quer colar com meu bonde tô nem ai
Toma pra você meu dedo médio
Não te trago remédio porque eu não sou médico
A poesia é minha mãe e eu
Tenho o complexo de Édipo
Um crente cético, tem dias que eu penso assim
Como crer em deus se eu não creio nem em mim
Mas tem dias que eu tenho tanta fé
Que quando eu canto é como se um
Santo se ajoelhasse no meu pé
O que uma parte de mim duvida a outra caneta
Quando uma me esvazia a outra me completa
Busco a medida certa da minha contradição
Minha razão me fez filósofo
Meu coração me fez poeta

Quando escrevo eu saboto a morte
Já não tenho medo de morrer
A morte nunca vai me encontrar
Enquanto eu não parar de escrever
Quando escrevo me sinto mais forte
Parece que ate deus parou pra ver
A morte nunca vai me encontrar
Enquanto eu não parar de escrever

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