Fuse, Maze DLM, DJ Guze, Expeão, Mundo Segundo - Edição Limitada letra (lyrics)

[Fuse, Maze DLM, DJ Guze, Expeão, Mundo Segundo - Edição Limitada letra lyrics]

Ei mano, põe-te chique para o evento
Elas querem um gajo bonito
E tu para dares um stick até tens talento
Cartão Visa gordo e ar de parolo
Com cara de bom moço e um carro topo de gama
Esse é o esquema perfeito
Ara atingires a fama
Meteres meia dúzia de chavalas na cama
E gravares um pornograma
Dealema senhoras e senhores os mais reais
Fodem esquemas a multinacionais
Problemas financeiros não detêm
Os artilheiros
Disparamos compactos em locais
Exactos como morteiros
Estes gajos são ocos, nós loucos
Vocês poucos
Para nos pararem a nós todos moço
Desiste desta profissão antes que
A tua carreira
Seja posta em leilão em plena praça
Daqui não levam nada moçovolta para casa
Antes que a tua agência
Venha a ser incendiada

As editoras comem tudo tudo tudo
As editoras comem tudo o que der
As editoras comem tudo tudo tudo
Elas vão-te chular enquanto o disco vender
Lavagens cerebrais vão-te fazer via clister
Vê bem se é isso que queres
Eles vão-te prometer posters e mulheres
Eles vão-te prometer mais de
Mil e um prazeres
Se assinas um contrato, pacto com o diabo
Arakiri, suicídio logo no acto
Processo de transformação em
Marionetas em acção
Eles não te vão dar o pão
Só dão as migalhas e uns quantos chorudos
Cheques com contos de fadas
Eles usam e abusam não sejas permissivo
Não deixes de controlar o processo criativo

Este gajos inéditos, conhece-os?
Fodem nos a essência para ficarem ricos
Não te iludas com o que vês na TV puto
Por baixo dos teus pés existe um submundo
Formações de pelotões na luta pelo triunfo
Passamos despercebidos ao teu mero quotidiano
Para quê dar 3 contos por um CD da moda?
Aparece no esgoto maquetes batem como droga
Editoras são como armadilhas na floresta
Tropeça o cenário cai-te na cabeça
Vai para a feira e grita "é Dealema moço"
Na compra de uma cassete oferece
Uma patela para o caminho
Espalha a mensagem que entrego
Esta merda é carimbada com o selo do inferno

Que se foda um Grammy
Pertence a Deus a nomeação
Vê-me erguer as mãos aos céus com o galardão
Cairão os inimigos dos descendentes
Das 12 tribos
Muitos irão mas poucos serão os escolhidos
És invadido pela estratégia visionária
Dealema ilustra uma visão profética na área

Eu vejo os abutres nos ramos do cipreste
Se és ingénuo és mordido pela serpente
Gajos independentes abanam alicerces
Chefes em stress vêm o poder desvanecer
Armam ciladas mas não baixamos a guarda
Empunhamos espadas envenenadas

Esferas de fogo atingem
Diafragmas tens vertigens
O coração explode e arde em chamas
Não precisamos de nada nem
Ninguém nesta cruzada
Vê nos a conquistar cidades e a pacificar
Enquanto a escuridão se vai
Apoderando do mercado
Os deuses de Gaia brilham deixando
Um clarão no palco

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