Gigante No Mic, Kivitz, Buneco - A Loucura dos Sábios letra (lyrics)

[Gigante No Mic, Kivitz, Buneco - A Loucura dos Sábios letra lyrics]

Vou começar processando a informação
Tá achando ruim me processa
Por tá sendo metafórico
Na era do alimento processado
Eu também processo os dados por
Tá num processo histórico
Camponeses são a base das cidades
Agricultores são mantenedores da humanidade
Acampo várias vezes bem longe da claridade
Pra contemplar estrelas ao vê
Las com intensidade
Poetas são profetas de proveta
Quem paga de sargento se não
For vai pra sarjeta
Quando vender sua alma num
Negócio com o capeta
O IML compra o corpo num contrato de gaveta
A vida é puta e eu fodo ela antes de morto
Seu hábito te fode na sua zona de conforto
É proibido estacionar no tempo
O sentido da vida é pra frente mas
Não deixe de sentir o vento
Sinta seu próprio peso
Sobre o chão que você pisa
Valorize cada passo que o corre se valoriza

Não é sobre ter fé é sobre quem você é
Levei um tempo
E descobrir que "Deus não está no templo
Esta no exemplo"
Eu vi homens fiéis serem cruéis e desonestos
Eu vi homens ateus honrando Deus
Com os seus gestos
Sabedoria não é o tanto que você sabe
Muito menos um adorno do ego
Pra que você se gabe
Um sábio não é aquele que sabe mais
Mas aquele que sabe o que faz
Mesmo com o pouco que sabe
Use a inteligência que lhe cabe para próximo
Aprendemos para isso do contrário
É um paradoxo
Desconfio do pensamento ortodoxo
Conhecimento é um instrumento
Mas sem discernimento é tóxico
Não deixe enganar-se é para elevar-se
Não é para dominar o outro
Mas para dominar a si
De que adianta ser um gênio
Se usa seu neurônio pra fabricar bombas
De plutônio e de hidrogênio
Vivemos num milênio
Onde a bondade é vista como burrice e
A maldade é motivo de premio
Não existe ninguém inferior
A não ser aquele desprovido de amor
Que pensa que existe alguém inferior
Seja quem for por trás da cruz ou
Da túnica essa é a verdade única
Ninguém esta imune
A morte é o que nos une ta
Pra não viver de forma súdita
Cultivo a dúvida e a minha única súplica é
Poder morrer de música

Liberdade pura só sente quem sentira
O poder do vento
Por isso que os mensageiros não
Mais pregarão nos templos
A verdade dura pra sempre
A mentira só um momento
Por isso que os verdadeiros se
Revelarão com o tempo!

Pra ser louco é bom tá sóbrio
Sem roupa de artista na cena
Sensível ao vento
De front pro leão nessa arena
Sem medo de nada com o pote vazio de moeda
A fome do mundo por dentro
Fedendo a mijo, com a alma lavada
Bagagem leve, descalço por respeito ao solo
Alheio ao tempo: o ponteiro eu
Que trago no colo! E desenrolo
Né? Crianças eu deixo em minha volta
Formando a frota: mulheres
Garantem minha escolta
Pela vitória de quem não dá lucro
Quem nada vale
Exigo um culto pela ANARQUIA mais "originale"
Bem-vindo à festa da praça
Até a pedra é de graça
Transformo água em cachaça te faço livro, pô!
Viu? O vento soprou sentiu? O arrepio?
Anuncio que o Santo baixou!
Acalmo as ondas, veja, o mar é um reflexo
Parece raiva, mas é só amor é só amor

Há quem alimenta o ego pra vencer o homem
Eu alimento o meu espirito pra
Poder vencer a fome
Enquanto ela acrescenta buracos a
Mais no meu cinto
Com a cabeça nas nuvens, se cair o mundo
Eu levito se não conversa sozinho
Nem vem conversar comigo
Não aceito balas de estranhos
Nem conselhos de amigo
Eu deixo a vida me levar
Até a morte me buscar não compro carro
Eles não me leva onde quero chegar
E o que necessidade tem haver com aparência
Enquanto a economia é o
Monstro sugando nossa existência
Queimei curriculum pra escapar de um ciclo
Onde tentei ser normal e
Acabei sendo ridículo
E percebi que vivemos assim sem perceber
Vítimas de uma só interpretação sobre viver
Aposto que posso seguir o fluxo ao oposto
Como um fora da lei só negando
O que me é imposto
E eu que contemplo um luar completo
Nesse contexto eu me conecto
Homem concreto, só me concentro
O mic é meu cetro, foda-se o resto
Homem com templo é dormir com teto
Não me contento, eu me contesto
Aqui eu confesso não tô com tempo
Eu tô com fé só e vou com verso
Nem sempre eu venço, se não converso
Não te convenço, não submisso, nem submerso

Liberdade pura só sente quem sentira
O poder do vento
Por isso que os mensageiros não
Mais pregarão nos templos
A verdade dura pra sempre
A mentira só um momento
Por isso que os verdadeiros se
Revelarão com o tempo!

Minha loucura é a realidade
Ou só a loucura do sábio
Que ainda sente o vento?

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