GROGNation, Vinil - Distante letra (lyrics)

[GROGNation, Vinil - Distante letra lyrics]

Por menos voltas que dês a vida dá voltas
Sem te aperceberes se partes
Não sabes se voltas vi-me a ceder mais cedo
Topas? Ao filme do amor que conto
Sem medo das modas e das rodas de outro conto
Facilmente vi as formas
Deixei de ver a fosco
De ser um parvo, um idiota
Farto de sentir desgosto
Pode ser que dê a volta
Mude ao que estou disposto
Romã pra já só brota se de facto for o oposto
De imediato opus-me a ti
Pouco ou nada fui proposto tinha um costume
Queria quebrá-lo como é suposto
Ser levado a bom rumo
Libertá-lo a ser exposto
Elevado a outro cume incentiva-lo a meu gosto
Paixão ardente a dar lhe lume sem intervalo
Sem encosto tirar um segundo
Parar só para respirar fundo em agosto


Eu cá do cimo e ela de longe
Fizemos os dois um acordo
Afastados a gente não esconde
Que a distância não é confronto

Olha para mim, e diz me lá porquê
Que tu te afastaste sem sequer perceber
Eu não sou ninguém, nem sei se posso ser
Se tu não estás aqui, não sei como fazer

Já não sonho enquanto durmo
Só sonho enquanto passas
Se soubesses o mundo que eu sonhei
Tu até te passas
A dar asas à imaginação a pensar em casas
Junto à praia num serão, a volta das brasas
Na lareira
Em família com a mobília do enxoval
Com os putos
Com as prendas e o espirito de natal
Eu de avental com um visual
Do chefe que se prece
Com bacalhau, na mesa sobremesas e um leve
Licor com sabor a amoras que tanto adoras
Eu rei, tu rainha, ela fruto das nossas horas
De empenho no nosso quarto
Até tarde enquanto choras
Eu limpo te as lagrimas amor
Eu sei que adoras eu sei
Eu sei que adoras quando te deitas
No meu peito eu sei
Eu sei que coras quando eu
Sou daquele jeito eu sei
Eu só não sei o que serei sem ti, amor
Não quero voltar a sentir
Aquela dor por favor
Porque isto do amor tem muito
Que se diga "Chica"
Ate o homem mas forte frita, fica
O mais fraco, partido em cacos
Com papos estranhos
Feito num oito, feito em trapos

Apetecia-me 'tar aqui, cara pi, a colar a ti
Mas o tempo não pára e quer bazar à toa
Tomara a mim poder passar o dia assim
A conversar e a sentir que a companhia é boa
Boa, abraçar e apertar até partir
Perguntar se estás a curtir ou se estás
Farta e queres bazar a seguir
Ir para um spot diferente onde não se note
Que o nosso dote é fazer o que não se pode
Fumar weed ou sexo non-stop
Ninguém nos controla se a temperatura sobe
E se o passado foi cruel
O presente 'tá do belo
Faço o meu papel, galinha na pele
E minha, fofinha, põe me na linha
Aninha-te no meu peito como uma andorinha
Que chegou na primavera mais sevara
Pra trazer a vida atrevida mas sincera
Como se espera de uma querida

Olha para mim, e diz me lá porquê
Que tu te afastaste sem sequer perceber
Eu não sou ninguém, nem sei se posso ser
Se tu não estás aqui, não sei como fazer

Tenho tentado ser forte, que nostalgia
Tentando ter sorte que sinto que merecia
Saudades de ter ao lado (Não sabes)
É divinal sentir me aconchegado
Depois do sexo matinal
Dizer o quanto bati mal
Sempre que te afastaste
Sempre que tu choraste não
Disse senti-me um traste
Os dias tão cinzentos e
Longos e sem contraste
Trocaste o que nos tínhamos e
Nem sequer te esforçaste
A sério tolice minha remédio burrice minha
Esperava ter ao lado enquanto a velhice vinha
Perdido desorientado e sei que
Mais se avizinha
Senti sem ter vergonha nunca disse que tinha
Ainda sinto o teu o perfume quando me deito
Ainda espreito a tua janela pra
Te ver no parapeito
Dias passaram nem penso direito
Não cabes, não sabes o que é orgulho
E um peito desfeito, querida

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