Kamau, Rincon Sapiência - Altos e Baixos letra (lyrics)
[Kamau, Rincon Sapiência - Altos e Baixos letra lyrics]
Nóiz sobe, nóiz desce se acalme, se estresse
Meu verbo xinga e ofende
Meu verbo faz uma prece
A vida que surpreende nem tudo é como parece
Mas se lá do alto zombou
Vai ser maior o tombo
Chuva, frio, fome, cede
Noites no chão, noites na rede
Pés na areia, pés no asfalto
Altos e baixos, baixos e altos
É a vida que a gente leva
Atrás de grana vejo mó leva bobeou perdeu
Que nem o conto de Adão e Eva, ó meu
Nego, se não tem juízo
É, tchau, tchau paraíso é o tal prejuízo
Que na vida vem sem aviso
É, ao redor, então flagre
O vinho do bom que vira vinagre é, coragem
Eu vim do porão, tiro onda na laje
Segue do jeito brasileiro na montanha-russa
Ergue o braço, sente o vento
Mas protege a fuça
Se vem de baixo é bom manter o pé no chão
Saber quem é, quem não, ai o extinto aguça
Diz que pra baixo todo santo ajuda
Bota um de nóiz lá em cima
E vê se a coisa muda
Mas se o poder subir pra cabeça
Pode correr que é um Deus nos acuda
Se bagunçar vão descer o sarrafo
Aumenta, vai pro mundo ouvir se desabafo
No alto do pódio levanta as mãos
Agradece em oração com a cabeça ao chão
Sei que não vim pra servir de degrau
Sou bem mais auto ajuda que baixo astral
Sem cair no glamour e neon
Eu só vim pra viver em alto e bom som
Perde, ganha, acerta, vacila
A frequência da vida oscila
Erros e acertos o homem compila
Altos e baixos em certos gorilas
Grana, lama, solidão, fama
Às vez é o gelo, às vez inflama
Às vez tá tenso, às vez relaxa
Baixos e altos, altos e baixos
Céu, terra, montanhas e mares
Pessoas, lugares, o bem e o mal
Correndo, parado, esperando, fazendo
Tentando entender o diferente ou o igual
Várias variáveis muito além da vã
Sabedoria, psicologia no divã
Na teoria até que é fácil ter a mente sã
Ver a vida, reinício a cada manhã
Meu verbo xinga e ofende
Meu verbo faz uma prece
A vida que surpreende nem tudo é como parece
Mas se lá do alto zombou
Vai ser maior o tombo
Chuva, frio, fome, cede
Noites no chão, noites na rede
Pés na areia, pés no asfalto
Altos e baixos, baixos e altos
É a vida que a gente leva
Atrás de grana vejo mó leva bobeou perdeu
Que nem o conto de Adão e Eva, ó meu
Nego, se não tem juízo
É, tchau, tchau paraíso é o tal prejuízo
Que na vida vem sem aviso
É, ao redor, então flagre
O vinho do bom que vira vinagre é, coragem
Eu vim do porão, tiro onda na laje
Segue do jeito brasileiro na montanha-russa
Ergue o braço, sente o vento
Mas protege a fuça
Se vem de baixo é bom manter o pé no chão
Saber quem é, quem não, ai o extinto aguça
Diz que pra baixo todo santo ajuda
Bota um de nóiz lá em cima
E vê se a coisa muda
Mas se o poder subir pra cabeça
Pode correr que é um Deus nos acuda
Se bagunçar vão descer o sarrafo
Aumenta, vai pro mundo ouvir se desabafo
No alto do pódio levanta as mãos
Agradece em oração com a cabeça ao chão
Sei que não vim pra servir de degrau
Sou bem mais auto ajuda que baixo astral
Sem cair no glamour e neon
Eu só vim pra viver em alto e bom som
Perde, ganha, acerta, vacila
A frequência da vida oscila
Erros e acertos o homem compila
Altos e baixos em certos gorilas
Grana, lama, solidão, fama
Às vez é o gelo, às vez inflama
Às vez tá tenso, às vez relaxa
Baixos e altos, altos e baixos
Céu, terra, montanhas e mares
Pessoas, lugares, o bem e o mal
Correndo, parado, esperando, fazendo
Tentando entender o diferente ou o igual
Várias variáveis muito além da vã
Sabedoria, psicologia no divã
Na teoria até que é fácil ter a mente sã
Ver a vida, reinício a cada manhã