Kappa Jotta, Né B27, M’Cirilo - Atiradores letra (lyrics)
[Kappa Jotta, Né B27, M’Cirilo - Atiradores letra lyrics]
É o mesmo que julgares um
Lutador por um fight
Um adepto por um very-light
Rapper top na tuga tanto bate até que cai
Não tás a ver daquilo que o Kappa está capaz
A fazer o caminho sozinho a
Trazer o inferno atrás
Trago contraste que nunca te habituaste
A ouvir no rap na prática aula de matemática
Era esquemática de 2pac
Eu vim com fé de fazer disto vida (yeah)
Mas já de há bué que tou para ver essa guita
(Damn)
Agora contas altas estão-me a dar vertigens
Ensinaram-me que a vida te fode sempre
Ninguém morre virgem (Man)
Mais os que fingem do que
Os que são verdadeiros estão tão abaixo
Que nem me atingem os joelhos
São só baratas que andam à solta no recreio
Que da velha à nova escola há
Tanta cópia barata do barbeiro
Eu não preciso nada disso, sócio
Ninguém me pôs a viver eu fiz por mim próprio
(Huh)
Vivo com algumas transgressões, é óbvio
Existem várias versões
O segredo é alma do negócio
Agora o Kappa só fala em cash (Yes)
Quero vê-lo e preciso de tê-lo fast
Pago a renda, pago a despensa e creche
E o pouco que ganha
Investe a ver se multiplica o resto
Então parte a merda quebra, a
Regra é nula boy, anula boy
Prega-lhe uma vírgula quando vir
Que já só calcula, boy
Garrafas e bula o boing, já circula a joint
Na rua ao dado é jogado
Para te limpar umas coins
Nem toda a gente tem aquilo que ambiciona
Só para quem se faz à pista
É que alguma coisa funciona
Verdade é como um morto
Aqui vem sempre à tona
Pelo menos é o que dizem lá na zonalinha C
Línguas no gatilho francos e atiradores
A doença nos bastidores
Que infetou os espectadores
Já não há cura, passar gerações
Agora o antídoto está na mão desses patrões
Línguas no gatilho francos e atiradores
A doença nos bastidores
Que infetou os espectadores
Já não há cura, passar gerações
Agora o antídoto está na mão desses patrões
Entrei pela porta do cavalo homem
Saio como um senhor
Pela frente não morrerei
Só irei desta para melhor
Não faço laços com palhaços
Não me torno mediático
Não me ponham num lar de idosos
Vosso médico pediátrico
É tudo matemático, já sabes promotor é x
Isto está adiantado para subornar o juiz
Do tribunal de contas
Que dizem que fujo ao fisco
Por ter quase meio século e
Lançar mais um disco um pirata arrisca
Quem não arrisca não petisca
Não serei pirateado pelos
Piratas da indústria
Usam todo a mestria com golpes de falcatrua
Põem o rap de rua no olho da rua
Querem carne crua, carne fresca
Seus canibais não quero o vosso respeito
Já tenho o dos meus animais
Anormais, iguais aos tais que não eram iguais
Eu sou contra a desigualdade social
Só com reais espreito os cartazes
Sinto que espreito um decote
Só dá mamas, mas de generoso está fracote
MCs tipo reboques, do mercado são mascotes
À procura dos lingotes
Agarram-se aos garrotes
Nós barrotes e cabeços sem cotação na banca
Esse falso no nosso meio é tipo
Na erva a mosca branca
Se tens qualidade, mano, junta
Quero um kappa
Para nós habemus fumo já que não vemos a papa
Grande lata sem escrúpulos isto é
Cada um por si cada vez que vou cagar penso
Na merda que anda aí
Não cuspo para o ar nem vou
Para o ar numa novela
Em cada esquina surge um fake
Quando dou uma cuspidela
Esta arte está cadela com a trela
Está com o cio como a puta Cinderela
Que faz de um gajo otário
Neste ponte criada do Porto
À Linha de Cascais aqui não passam quitados
Só clássicos originais
Línguas no gatilho francos e atiradores
A doença nos bastidores
Que infetou os espectadores
Já não há cura, passar gerações
Agora o antídoto está na mão desses patrões
Línguas no gatilho francos e atiradores
A doença nos bastidores
Que infetou os espectadores
Já não há cura, passar gerações
Agora o antídoto está na mão desses patrões