Marcello Gugu - Paris letra (lyrics)

[Marcello Gugu - Paris letra lyrics]

Ela põe fogo no horizonte com
A brasa de seu cigarro
Hipnotiza homens como corsas por
Faróis de carro
É Calíope, Cleópatra, etíope Makeda
Esconde escaras de lepra sob vestidos de seda
Pele azeda misto de Derby com conhaque
É uma cigana lendo o futuro
De crianças no Graac
Sinos soam como crack em catedrais de solidão
E ela te mata em silencio
Como um câncer de pulmão
Vodca e direção, o Diabo e sua oferta
Derrama leite condensado em cima
De caries abertas
É Perséfone, no seu colo a tristeza nasce
Picasso pintando retratos no hospital
Defeitos da face
Desenha o Inferno de Dante na
Sua pele com gilete
Enquanto arrasta anjos presos
Na sua caminhonete
É a volúpia em corset e fedor Ma Cherrie
Fazendo da madre Tereza Janaveve Jolie
Sua carne é corrupção, Linda Lovelace zona
E seu tesão é um djavu de
Nero pondo fogo em Roma
Se luxúria fosse açúcar era melaço e pisco
E seus lábios romãs iam
Por diabéticos em risco
Sua fome é Jeffrey Dharmer o
Apetite é Kama Sutra
Cortou a língua de Deus por
Isso ninguém o escuta
Poe seus sonhos na cama e diz boa noite amor
Enquanto esconde escorpiões entre o
Lençol e o cobertor

Nós somos luzes no meio da escuridão
Em meio ao caos encontramos salvação
Somos a fé vivendo na perdição
Bondade com estigma de maldição
Somos o amém de cada oração
A frustração e cada cicatriz
Meu coração que já foi guerra hoje é paz
E meu olhar ilumina igual Paris

Cresceu entre cirurgiões que cortavam
Vias como veias na pele textos da bíblia
Em tatuagens de cadeia
Tem cheiro de mirra e ranço de matança
E quando Judas se enforcou fez
Os pés dele de balança
Sua presença é uma praga messiânica
Tão santa, quanto
Imagens de tinta óleo e cerâmica
Seu amor é Marie Lavou a te enfeitiçar
Coração triste, noiva abandonada no altar
Pianista com reumatismo, a dor por Basquiat
Freiras fazendo troca-troca ao som
De Black Sabath
Seu abraço é chamoá em tons cinza degrade
Faz serenatas românticas igual a
Um cine prive
É canção de cabaré, surtos de esquizofrenia
Crianças surdas tentando brincar de gato mia
Tem a piedade oca seu chamego não é porto
Se pó fosse sal seu suor era o mar morto
Seu olhar é vazio como uma casa assombrada
Mas tão sombrio que nele
Nem fantasmas fazem morada
É um blackout em Las Vegas
A morte do meu herói
O som do quebrar dos pés
Das bailarinas do Bolshoi
Suas lagrimas são féu e merengue
Capazes de fazer gotas de
Orvalho criadouros de dengue
Te faz sonhar com algodão
Mas é uma cama de espinhos
Metade Chico Xavier metade Chico Picadinho

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