Matheus Coringa, Underismo - Sociedade dos Poetas Marginais letra (lyrics)

[Matheus Coringa, Underismo - Sociedade dos Poetas Marginais letra lyrics]

Poetas Marginais
Muitos aqui crescem sem "pais"
No duplo sentido, Anarquia é o mínimo
Vim mostrar o que um peão
Pode fazer com um rei
Ou com o verme do seu filho
Trappers que conhecem só o trafego pago
Só entra em comunidade se volta o Orkut
Mano tu não me ilude
Quem manja de receita não
Crê muito em pornfood
Cheira a lifestyle fake
Não peguei essa visão olhando
Os olhos de Sartre
Lírico mas decorar nunca fez parte
O debate é um principio holistico
Meus sentimentos vibram como um graffitii
Mas minhas linhas são mais para o pixo
Eu já falei sua mente é minha escalada
E eu percebo que cê tá meio afoito
Um conselho: melhor voltar pra casa
Arte Marginal manipulando sílabas
Sem manipular o povo como o sila faz
Rap sem tempero, ausente de ideais
Se o jogo é Xadrez
Eu dou fuga de Alcatraz e fui

Centro hoje é Babilônia, maior onda, pandemia
E eu com minha bicipreta 11 e pouca
Que agonia
Deixando preocupada toda minha família
Minha mãe não entendia que
Eu preciso vivenciar

Minha carreira é das curta
Mermo assim ainda agita
Deus tá na frente sempre ele
Não joga só apita
Você só fala merda boca é cu pede tabica
Hoje prelas é prêmio estar
Sentando na minha pica

Tomei de volta a força o
Que eu sempre merecia
Sonho acordar herdeiro manter minhas regalia
Comer o que quiser, viajar
Poder acordar meidia
Todo preto merce vida boa na teoria

Cero eu reclamo de que se
Eu nasci aqui em Salvador
É 5 mortadela no pão que o diabo amassou
Padeiro do inferno o legado é de família
Tá no sangue desde antes doz avô de meus avô

Que a havaiana branca a baiana é preta
Acarajé, dendê, crente você não tem a receita
Tô de corpo fechado sem sinal nem 4g
Num gosto vá se fuder
Seu remédio é o tempo quem te receita
Se a arte fosse gente era bala na cara, dela
Nem sempre quem quer sumir por
Um tempo a cara vela
Rezas não me adiantam se tô duro
E é cara a vela
O que me resta é guerra antes
Que eu tenha a cara velha

Botei a cabeça no lugar
Com coragem, madruga e beat
Dessa noite não passa sem explorar meu limite
"Dolemite is my name and fucking up
Motherfuckers is my game shit"
Avisei à Romário, uma coisa é certa primo
Vou voltar aí com um Jetta 25
Pra quem saiu contrariado numa bike prateada
Que pelo caminho foi roubada é o mínimo
De mão e mente cheia, nêgo irei convicto
É o típico motivo de quem sai
Da lama e vira ídolo
Mas vai demorar um pouco, eu sei que vai
Base firme pro vento bater e não cair
Eu só preciso de um boombap em São Paulo
Pra poder quadriplicar meu salário
Eu gero renda, eu sou o dobro do Estado
Têm dias que eu me sinto cansado
A falta de vivência tem me afetado
E me afastado dos fardados
Foda-se, esmiuçando cartas
Lembrando que futuro me descartas
Nós já trocamos farpas
Mas já nos entendemos - murro
Em ponta de faca
Sem saudosismo mas nunca mais
Uma bala na cara
Tem quem faz mizera e só tem conta cancelada
Estragaram a cena, toda desconfigurada
Tem filadaputa que nem pode sair de casa
É tanto ódio na minha mente
Nem quero nome na faixa
Qual é meu nome? DUUUUUUUUUUUUUUB

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