Maze, Spock, Buda XL, Erre K - Entre Amigos letra (lyrics)

[Maze, Spock, Buda XL, Erre K - Entre Amigos letra lyrics]

Por atalhos, soterrado
Um desvio quando sombrio
O meu caminho é circular
E eu consigo assimilar
Que eu não me sinto um similar
Se eu concilio para me exilar
Meu asilo é o meu próprio lar
E disso não dá pra duvidar, na
Nem por um triz!
Capricho que sobre enche de cobre barris
Descobre a forma que o transforma e por isso
É que isto vai sem dobra nem risco
Também sem cobra nem isco
Porque já sei que não é só
A obra que faz o artista tá visto
História tem dias (Entendido)
Folgas são fixas e posto isto sobra a paz de
Espírito que o intimo despista
Com a qual não evito deparar-me, mas
No pousar das armas
O último tiro só o suspiro


Foi nesses discos que eu me descobri, foi
De alibis que eu sonhei ser
Historiador e nos sonhos de quem acordou
Foi nesses flicks, b, de Sábado à noite
Por entre os capítulos e perante
O arcaboiço que pouso cada dia novo

E agora vejo o que me trouxe aqui
E se no caminho não quis acreditar
Compreendo finalmente
As voltas que a minha mente
Deu para sair do lugar

Tudo é demais sem saber medir
Por isso é que a falta quis vir encarar
Mas a gratidão que sinto
Por estar invicto entre amigos
Mantém-me firme e a par de mim

E quando tudo acaba
Eu fico neste tudo ou nada
O mundo apaga e mata a importância
Enquanto o escuro te afasta
Uma pura farsa que nos abraça à distância
Insignificância ameaça a essência em
Demência e ganância prefiro a transparência
A paciência onde eu me deito
Porque o efeito desta clareza
É o que me sustenta a tê-lo feito
Sou dono de mim próprio
Um sonho sem ódio no sono
Já tive tempo pra mim próprio
Mas o relógio passou-me foi óbvio, mudou-me
E foi como vim até aqui
Meti os meus ideais no topo
E até hoje eu não me esqueci
Comigo só pode ser assim
E aqui estou eu novamente
Frente a frente a um indiferente
Que não me sente mas vende
Na vida há uma sede de
Sempre ser uma sina banal
Estou acima da tal rotina
Que se anuncia fatal nunca perdi a moral!
Faço do especial o ensinamento
Que me limpa a mente
E retira o medo de partir cedo ou ser mortal
Se era suposto eu ser igual
Eu sou frontal no desgosto
Sou o oposto do habitual
Cada ritual é um gosto
Não mudo o posto p'ra ser normal
Não vês o mal neste rosto
Fujo do mundo e não me afundo
No jogo sujo que é imposto
Fui aqui posto sem pedir
Então decido a saída
Eu não sei quando vou partir
Mas deixo a marca na vida
Deixo esta alma sem ferida
Pra que viva uma nova vinda
E que esse alguém saiba tão bem
Quem é logo à partida

E agora vejo o que me trouxe aqui
E se no caminho não quis acreditar
Compreendo finalmente
As voltas que a minha mente
Deu para sair do lugar

Tudo é demais sem saber medir
Por isso é que a falta quis vir encarar
Mas a gratidão que sinto
Por estar invicto entre amigos
Mantém-me firme e a par de mim

Estou embrenhado no meu pensamento denso
Suspenso no momento, mas puxado pelo peso
Da vida vivida que convida à retrospetiva
De um tempo tenso que jamais se olvida
Passado teso na roda-viva, já estive preso
Na corda da rotina que enforca, saí ileso
Corra! É mate ou morra - Sodoma e Gomorra
Uma masmorra mas os meus são a redoma
É pura gratidão que nutro, enquanto desfruto
Arauto arguto no escuro, astuto eu luto
De escudo em punho até ao último reduto
Orgulho desmesurado pelos que tenho
Ao meu lado
Mas não choro memórias, só celebro vitórias
De mulheres e homens eternizados em estórias
Suas batalhas travadas nos Invernos austeros
Mortalhas queimadas em infernos modernos
Novas pragas, vagas impostas pelos mercados
Trovas são armas
Mostra que não somos escravos
De cravos na lapela, herdeiros da mesma luta
Bravos na barricada contra esses
Filhos da puta!
Sem tento na língua, eu sustento a família
Represento a anomalia nesta acefalia
Que se auto-mutila com a sua prepotência
Rejubila, enquanto derramamos sapiência

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