Maze, Spock, Francesco Valente - Missiva letra (lyrics)

[Maze, Spock, Francesco Valente - Missiva letra lyrics]

Escrevo, escrevo escrevo versos soltos
Hey

Escrevo versos soltos, livres como a alma
Não meto totolotos, futuro aqui na palma
Da mão, calejada, de quem trabalha
Com dignidade, sem rabos de palha
A fogueira queima, sou só uma acha
É à minha maneira, ou vai ou racha
Fui pobre, fui nobre, em vidas passadas
A sorte de quem fez longas caminhadas
O spock deu o mote, eu soltei palavras
Bravas, daquelas que libertam escravas
Voz de esperança mas sem falas mansas
A apontar o dedo a esses enche panças
A injustiça faz de mim uma arma mortífera
A árvore da vida nunca é infrutífera
Em retrospetiva, sigo o que a escrita dita
Esta é a minha missiva e ela é infinita
É uma saudade eterna que jamais se vai
Como a do meu pai que
Nunca conheceu o seu pai
Estou na minha praia, está cinzento o Porto
Enquanto não volto a casa, busco reconforto
Em memória vividas de cores vívidas
Algumas das quais deixam faces lívidas
Esquece as piruetas das multisilábicas
Quero simplicidade de palavras sábias
O astrolábio guia-me mas sigo à deriva
O vento sopra no lamento, dedo com saliva
Fumo denso reflexo do meu sentimento
Velho, nada propenso ao arrependimento
Urbanita desde sempre selva de cimento
Mas cuja alma habita o verdejante templo
A digerir conhecimento sou uma jibóia
E vou-me entretendo é a minha paranóia
Pura curiosidade

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