MC Hariel, MC Joãozinho VT, MC Kako, DJ Boy - Ano de Copa letra (lyrics)
Hariel Denaro
MC Joãozinho VT
MC Kako [Jackson Frayle Toledo Campos] Maringá, Paraná, Brazil 🇧🇷
[MC Hariel, MC Joãozinho VT, MC Kako, DJ Boy - Ano de Copa letra lyrics]
Quem pode acabar com a guerra não
Quer que ela se acabe e assim segue
DJ Boy passa a visão
Em cada favela, milhares de sonhos
Cada favelado é um universo em crise
Memo em meio à crise, eu vi olhos de ódio
Nesse olhar de ódio, corações felizes
E já pensou se eles quisesse ajudar?
Outros com a mala de droga
Driblando mais que o Neymar
Correndo da fome e do frio ou dos flagrante
Igualzinho Vinícius Júnior sonhando em
Ganhar uma Champions
Ano de Copa, a gente pinta a rua na favela
Toda semana eles chega lavando ela de sangue
Se a caravana da morte passar
Se esconde dela saia da frente pra não
Virar suspeito a traficante
Que passa vários aqui e nada muda
Quando é eleição, eles vêm pra mudar o foco
Cada região eles transforma em uma disputa
E os ossos do ofício são
Sempre os ossos dos nossos
Mas quem dera o tiro na
Testa fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentro daquele avião
Se eles quisesse memo ver o bem dessa nação
Eles não dava as bomba pra ver a destruição
Quem dera os tiro na testa
Fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentro daquele avião
Quisesse memo ver o bem dessa nação
Eles não dava as bomba pra ver a destruição
Vai lá em Alphaville, vários dono de prédio
Enquanto os morador de rua sem direito a teto
Se o aluguel tá caro, imagina o resto
Como vou no mercado se o meu saldo tá zero?
E aê, político? 'Cês que devia tá
Com o salário mínimo
Ensinando a dar valor para os professor
Porque se for seguir seus passo
Eu ia virar ladrão
Olha o exemplo: Lava Jato e o Mensalão
Se o tiro na testa fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentro daquele avião
Se eles quisesse o memo bem dessa nação
Eles não dava bomba pra ver a destruição
Mas quem dera o tiro fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentro daquele avião
Se eles quisesse o memo bem dessa nação
E desde 1997 eu tô por aê
Ralando o dedo e amassando latinha
Pr'ocê vim querer dizer
Que tudo que eu tenho, que eu conquistei
Nessa porra de vida dura e
Sofrida eu levar você
É mais um filho dizer que
Acordou cedo pra ver
Que o sol que brilha pra lá não
Traz o que ele quer ter
Que a mão que mostra oferece
De nós sempre ela esquece
Mas nós faz uma prece e
Bota o trem pra correr
Eu tenho o brilho de um
Vencedor pra alguns maluco
Se é marginal, psicopata ou vagabundo
Ó pra cara do pivete, vai falar que é 157
Mas se fosse
Era ferrulho na sua cara e pouco assunto
Coloca aquela do Adoniran
Vê quem que é o nego
Ponta da caneta corre e faz te dar até medo
É o seguro desemprego, é meu único emprego
E quem for pra marcha contra já
É melhor sair do meio
Então 'cê fala aê, meu truta, ô, truta
O que é que 'cê precisa?
Forrar a barriga ou mais um
Pra subir a brisa? Faz um pra sua conduta
Escuta e já se agiliza
É verso pra salvar vida
Só que sem selo da Anvisa
Mas se tá ruim pra vagabundo
Imagina pra otário
Se tá mal mal pra comédia
Imagina pra quem é louco
É malandro e maceiro no memo cenário
E o dia que eles falar a verdade
Ferrugem vai virar ouro
E quem dera o tiro na
Testa fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentro daquele avião
Se eles quisesse memo ver o bem dessa nação
Eles não dava bomba pra ver a destruição
Mas quem dera o tiro fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentro daquele avião
Se eles quisesse memo ver o bem dessa nação
Eles não dava as bomba pra ver a destruição