Medulla - O Fim da Trégua letra (lyrics)
[Medulla - O Fim da Trégua letra lyrics]
Em alto e bom som, Fernandinho Beat-Box
De onomatopeia eu tenho um estoque
Avise por walk talk
O fim da trégua se aproxima em auto porte
Portanto o grito me comporto como curisco
Me importo com o bicho no combate nem pisco
Por enquanto arrisco
Tomo o soma e acordo do efeito do sonífero
Transeando no reino onde pobres
Deitam nos papelões e os nobres
Debaixo dos panos o som da tapa ecoando
Você tenta mas Dona Teca continua caminhando
Volume 1 em volume máximo
Dor de cabeça no descaso
O corpo continua parado?
A fome é grande, o prato é raso
Mestre Angelim toma sentido imediato
Palhaço velho um ponto cinza no asfalto
O sangue da camisa amarelo indica
Uma mancha nova numa nova camisa
E que o fim da trégua se aproxima
Tava bom como era antes, caô
O elefante transeante parou
O fim da trégua se aproxima e se afirma
Cala e atropela a voz passiva
Mãos para cima, "tim tim""
Com inveja nos olhos assim como Abel e Caim
Mão no tapete, o Sultão vai cair
Depois do quinto copo de "vim"
Venha nós ao vosso reino
E nada de vir pra mim nada
O sorriso na cara amarrada
Na cara amarrada um sorrisinho
Champanhe no copo de requeijão
Levando o dedinho, e os pés sujinho
Dentadura de prata dispara o festim
Não tem a posse, tem a pose
O rei, o banquete, o escravo
O bobo e a corte e o sócio
Amigos, amigos negócios à parte
A porcentagem que não cabe
O cheiro da fumaça da borracha
Que impregna e inspira quem inspira a raiva
A corrupção é nossa arma de
Destruição em massa mas não há barricada
Que me faz voltar pra casa
Tava bom como era antes, "caô"
O elefante transeante parou
O fim da trégua se aproxima e se afirma
Cala e atropela a voz passiva