Mundo Segundo, Maze DLM - Golpe de Estado letra (lyrics)
[Mundo Segundo, Maze DLM - Golpe de Estado letra lyrics]
Pois trabalhamos como escravos
Vocês vivem como reis com os nossos impostos
Cobrem jantares e almoços
Viagens de negócios
Leis não passa de tinta e papéis
Pois trabalhamos como escravos
Vocês vivem como reis com os nossos impostos
Cobrem jantares e almoços
Viagens de negócios
Manos aprisionados
Enterrados, putos atrofiados mães solteiras
Adolescentes carregam os fardos mais pesados
Milhões de desalojados
Milhares desempregados
Centenas de ministros gordos
Eu vejo costelas de miúdos magros
Desnutridos, mortos vivos
Física e psicologicamente numa aparente
Só beneficia quem é utente
Flechas, volume do nosso próprio salário
Nada muda
A não ser o dono do trono do poder partidário
Somos zombies alienados
A grandes superfícies de consumo
Alguns totalmente convertidos e
Eu pergunto-me como
É possível chegarem ao nível
Da fidelidade permanente
Sobre a imagem de quem morre à fome
E os banquetes do presidente
Ministros adjuntos e deputados
Entre cunhas nomeados
Somos todos testemunhas destes
Gravíssimos atentados
Democracia, seres humanas não são
Peças de monopólio
Que vocês exploram noite e dia
Como poços de petróleo
Queriam que ficássemos especados, calados
De olhos fechados e pulsos atados
Para que na audiência da sentença
Sejamos condenados
Mas o silêncio dos inocentes coloca
Nos correntes como escravos
Vês grandes criminosos à solta e algemados
A justiça está do avesso e
O mundo encontra-se ao contrário
Todo crime tem um preço do mais pobre
Ao com maior estrato bancário
Corrupção, do mais pobre
Ao com maior estrato bancário
Leis não passa de tinta e papéis
Pois trabalhamos como escravos
Vocês vivem como reis com os nossos impostos
Cobrem jantares e almoços
Viagens de negócios
Leis não passa de tinta e papéis
Pois trabalhamos como escravos
Vocês vivem como reis com os nossos impostos
Cobrem jantares e almoços
Viagens de negócios
Leis leis corrupção
Leis leis não passa de tinta e papéis
Leis leis corrupção
Trabalhamos como escravos
Vocês vivem como reis leis leis corrupção
Leis leis não passa de tinta e papéis
Trabalhamos como escravos
Vocês vivem como reis
Bem vindos a Portugal república das bananas
Onde uns têm capital
Outros vivem entre ratazanas
Em condições desumanas à beira da insanidade
É difícil suportar a injustiça e desigualdade
A nossa inflação não pára de subir em flecha
E a corrupção ataca por qualquer brecha
Individamento, empréstimos por ajiotas
Crise económica, caminhamos para a banca rota
Orçamento gasto em submarinos e armamento
Que tal alojamento para os
Que dormem ao relento?
Já para não falar do básico, saúde e alimento
Será que alguém se entupia de arrependimento
Mais uma empresa na falência fuga ao Fisco
Operários em risco
Milhares de famílias sem petisco
Caiam raios e coriscos na cabeça do ministro
Deliciado em banquetes com caviar e marisco
Isto é sinistro
A situação de educação é cómica
É crónica a nossa posição na cauda da Europa
Políticos na televisão é melhor cortar o som
Porque a demagogia traz atrás desilusão
Dissolução da Assembleia
Eleições antecipadas
A merda é a mesma, apenas mudam as caras
Vive os contos de fadas
São muitos cães a um osso
Suborno, notas no bolso do gajo no trono
Suborno, notas no bolso do gajo no trono
Leis não passa de tinta e papéis
Pois trabalhamos como escravos
Vocês vivem como reis com os nossos impostos
Cobrem jantares e almoços
Viagens de negócios
Leis não passa de tinta e papéis
Pois trabalhamos como escravos
Vocês vivem como reis com os nossos impostos
Cobrem jantares e almoços
Viagens de negócios
Leis leis não passa de tinta e papéis