Mundo Segundo - Não Devo, Não Temo letra (lyrics)
[Mundo Segundo - Não Devo, Não Temo letra lyrics]
Mano, eu não provo desse teu veneno
Não devo não temo de volta ao terreno
Mano, eu não provo desse teu veneno
Mundo Segundo como Ramessés
Não tenho escravos a lavar-me os pés
Manos alinhados como pirâmides
Quanto à vida alienígena, somos unânimes
Cada um acredita naquilo que quiser
Quando eles vierem, salve-se quem puder
Submersos, como Júlio Verne
20 mil léguas abaixo da tua epiderme
E o cerne desta questão
Teleporto neurónios para uma nova dimensão
Na escrita procuro manter-me à parte
Como quem procura água na superfície de Marte
Enriqueci com Plutónio, mais cinco militares
Chuvas intensas, radiações solares
Prova de resistência, sujeito turbulência
Sem meios de existência
Não há como escapares
Nesta brilhante chuva de meteoros
Adrenalina escorre por todos poros
Já ouves coros de guerreiros urbanos
Decapitamos falsos em rituais profanos
A serpente, o seu veneno deixa-te dormente
Para mais tarde te devorar tranquilamente
Temporariamente ficas bloqueado
Como informação não divulgada em
Posse do estado
Não devo não temo de volta ao terreno
Mano, eu não provo desse teu veneno
Não devo não temo de volta ao terreno
Mano, eu não provo desse teu veneno
De volta à carga artilharia pesada
Nada em ti é original, etiqueta martelada
És superficial como maquilhagem
Se não tens mensagem, presta vassalagem
Sou um barragem hidroelétrica
A senha da minha métrica é alfa numérica
Assistência médica à pressão atmosférica
Da Península Ibérica vai acima da média
Sem filme de comédia, cavalo sem rédea
Às voltas na pista por um prémio de merda
Na bolsa de valores, ações estão em queda
Na rua, traidores encontram-se em guerra
Quando samplo, é de motoserra
Nunca se viu tal nível de entrega
Constante estudante desta arte
Insano, sonante, concerto desconcertante
Terra
Não devo não temo de volta ao terreno
Mano, eu não provo desse teu veneno
Não devo não temo de volta ao terreno
Mano, eu não provo desse teu veneno