ORTEUM - 1926 letra (lyrics)
[ORTEUM - 1926 letra lyrics]
Percebes os limites e a
Demência que mostras aos teus filhos?
Mantém-te no vidro, numa vitrina em pó
Em pé, não deixes a avó beber
Já tens quantos anos, peça de coleção
Confuso ao ver a tua geração morrer
Ninguém põe a boca no meu gargalo
Enganaram-me em chavalo
Convenceram-me a ficar e a cavar o meu buraco
Com uma espada, mantém na afiada
Para quê? Se vou matar o dragão à dentada
E cuspo escamas e criei-te cabra de porcelana
É assim que tu me agradeces?
A odiar-me aos berros
Foi por vocês que larguei a Terra
E eu que nunca praguejei vocês são merda
Inútil do caralho desce à Terra
Mas não sabes o quão complicado
É criar embriaguez que conspira
Contra um gajo
Mesmo que não conheças um gajo
Vês-me pela rua abaixo
Corpo sujo como o traje
Atormentado sem relaxo
Faço mas sem fazer caso, por impotência macho
E a demência nasce
Mesmo que não conheças um gajo
Vês-me pela rua abaixo
Corpo sujo como o traje
Atormentado sem relaxo
Faço mas sem fazer caso, voo raso
Morte é praxe, não me encaixo
Não sei o que fiz de errado, quer dizer
Não te amei o suficiente
Minha escrava Isaura crava-me a
Aura a belo prazer fica-te bem esse negro
É mais uma vela pa' acender na sala
Abre-me os olhos pa' realidade
Há anos que 'tou num piscar
Peido mestre da máquina apanha toda a gente
E o cheiro a podre tipo:
"O que é que comeste?"
Esfregam palmas, farto do velho com náuseas
O rabugento no seu melhor mas sem medalhas
Agora onde é que ele nada
Comprimido pa' lembrar-se do
Próximo comprimido
Para proteção gástrica para tomar o outro
Precisas de mais um copo de água?
Velho tens a alma acamada
Zombie com o físico a passear na área
Ele 'tá-se a cagar
Não faz a mala nem a barba
Mas vai viajar pela brasa ele diz:
Mesmo que não conheças um gajo
Vês-me pela rua abaixo
Corpo sujo como o traje
Atormentado sem relaxo
Faço mas sem fazer caso, por impotência macho
E a demência nasce
Mesmo que não conheças um gajo
Vês-me pela rua abaixo
Corpo sujo como o traje
Atormentado sem relaxo
Faço mas sem fazer caso, voo raso
Morte é praxe, não me encaixo
Convencem-me que eu sou de ouro
Por isso não querem dar um
Gole do meu alcoolismo todo
Sou um merdas, bêbado e dado
Puxo o autoclismo, vou-me, vê-mo
Nos no outro lado, ok
Faz o leilão, quem é o cabrão com sorte
Disposto a gastar um milhão
Para poder rasgar o rótulo
Do pior apóstolo do guião
Aposto o meu pião numa jogada suicida
Sente a sina de um leão, querida
Ninguém percebe a cabeça dum morto
Beijo os netos
Boa noite até amanhã se Deus quiser
E eu sei que me vou sentir louco ainda hoje
Por isso não tenho a certeza
Se quero acordar amanhã para ser sincero
Isto é de alguém que não
Se insere no mundo sujo
Mas com HD e Internet
Fechar os olhos, abrir e ter netos
Reajo lento como quem não
Consegue fazer melhor
Viajo no tempo como quem não quer
ORTEUM, Perdidos e Hashados
Boa noite até amanhã se Deus quiser
E eu sei que me vou sentir louco ainda hoje
Por isso não tenho a certeza
Se quero acordar amanhã para ser sincero