ORTEUM, Johny Gumble - Jurássico letra (lyrics)
[ORTEUM, Johny Gumble - Jurássico letra lyrics]
Mano?" 'Tou a brincar, não quero saber
Aí é que estavas bem
Por mais linhas e zonas que um comboio separe
Vou metendo bombas antes que
Um cowboy dispare não tenho ninguém atrás
Estou com os meus boys de lado
Cientes que no mal
Há vários tipos de maldade tu és fake
Tu és fraco - isso é ser mau ao quadrado
Até és fixe
Só que mentes mas por mim estás à vontade
O mal é de quem acredita
Que és uma lenda viva
Neste mundo de parasita és
Só uma lêndea nigga
Mudam estilo, mudam rima
Dizem que não é pela guita
"Ya, 'tá bem, isto tá mal
Temos de fazer pela vida"
Ao tempo que oiço rap
Conheço bem essa cantiga
Vês que p'a quem snifa ganância não
Há meta que se atinja
Só que esse rap é uma merda
E há merda que se evita
A minha meta é pequenina metanfetamina
E em toda a zona
Existe um dinossauro enferrujado
Num centro comercial abandonado
À espera de ser usado por um puto
Naquela tarde
Mas chegou o dia em que tem de ser desligado
Os teus 15 minutos bazaram com
O vento né? É foda
A moda passou e agora ninguém se lembra
És só o último da tua espécie como o Denver
E em toda a zona existe esquemas
Para ver guita vir à tona
Fome aperta e vês o pipi virar cona
"Olho atento na persiana
Vigia e chiba à mona
Mas p'ra quê só uma parte, man
Se posso limpar toda?"
É o pensamento de alguns que vivem à toa
Estás a arranjar motivos p'a te irem à tromba
"A dica é a mema em todo o lado"
Seja Margem ou Lisboa
Sem contar com miragens
O people vive à margem que apregoa
Quando vês que é tudo tanga
Aquilo que na escola aprendes
Porque o cheiro do money controla mentes
E é só lamentos que
Movem marionetas destes tempos
Uns chamam-lhe azar a mais
Outros dizem que é sorte a menos
Esses estão descansados no apartamento
Nunca sentiram necessidade concretamente
Dentro da mesma cidade
Numa realidade diferente
Daquele que nunca teve nada e não
Olha a meios p'a o ter
E tu queres obter?
Meter barra do respeito no máximo?
Tommy deste GTA Jurássico deve ser!
Eu faço parecer voar fácil lagarto portátil
Tilt Pterodactyl cidade na minha sombra
Lixo cheira a Roma
Dobra o tempo que o meu coma rouba
No meu ouvido já só soa uma nota
Impede-me morrer, permite-me viver na cova
Imagina o que poupava se
Caixões fossem berços
E morresses onde nasceste
Independentemente da volta?
Eu não vou a tempo p'a concluir
A obra no meu túmulo
Molda-me como um número: futuro zero
À esquerda do infinito
Não sinto a perda porque nunca tive
E se dizes "não sinto a letra"
Eu nunca te vi na rua
É porque não és meu sócio
De cu p'a lua como um telescópio orienta-te