Parteum - O Pé Descalço letra (lyrics)
[Parteum - O Pé Descalço letra lyrics]
Alguns lugares da minha mente
Eu não costumo visitar
Anjos me observam enquanto voo livremente
Por nuvens, prédios e ruas
Lavando a roupa suja
O som ligado eu vou à lua
Desenho-me que entro numa sala sem janelas
Quase louco
Esquecem que o que faço é impedir
Que a poesia seja nula
Além do disco, perceba bem o risco
Todo dia é dia de embebedar cavalos
Toda luta é feia, mas inspira bons vassalos
Não há como curá-los ou vingá-los
Sem dizer que a terra ainda é firme
Mas o homem pode não ser
Preso nesse corpo aprecio
Amanhecer lendo poemas
Compondo mil temas que nunca serão servidos
A história só nos serve
Quando heróis travam batalhas
Ao contrário, sem intermediário
Respeite-me por ser mais que
Arrojado ao estruturar sentenças
Rejeite-me por ter mais do
Que pontos pra provar
Quando a guerra acabar outra
Dormente pega fogo corporações em jogo
Me empreste seus ouvidos
Já perdoei amigos partindo do pressuposto
De que há mais pra se viver
Do que contas a serem pagas
Lembranças bem vagas, meu corpo sem chagas
Mas há marcas pra me separar do resto
Dizem que não presto por conta da melanina
Bloqueiam meu sucesso, mas a minha medicina
É como a forma mais sublime
De amar quem me protege
Desculpe-me os pinóquios de plantão
Mas sua música não presta
Pois não vem do coração
Feito da terra que suja o pé descalço
Na chuva das gotas, indecisão, meu palco
Movo-me mais quando eu preciso, eu salto
Tentam me derrubar, mas eu sorrio mais alto
Que tal me abraçar, escute o que eu vou falar
Pois não há nada além da dúvida
Seres em desatino
Todo menino é rei, mas toda menina manda
Jamie Lee Curtis em "Um peixe chamado Wanda"
Entrego meu coração, me aporrinham
Me encaixotam
Piloto a logística das letras, me ignore
Despacho minhas criações sem endereço certo
Já me espantei vendo um diabo bem de perto
Feito da terra que suja o pé descalço
Na chuva das gotas, indecisão, meu palco
Movo-me mais quando eu preciso, eu salto
Tentam me derrubar, mas eu sorrio mais alto
Eu dividi minha angustia em três caixas
Botei em três faixas gravei e joguei fora
Poesia do caos, interprete esses sinais
Enquanto o cérebro balança
Minha dança afina o sangue
Anticoagulante digital
Jorro das vias da cidade
Pra furar qualquer bloqueio
Nesse meio não escuto mais ninguém
Gil Grissom (CSI)!
Minha vida é um seriado e eu
Vivo pra mudar o meu final
Eu não costumo visitar
Anjos me observam enquanto voo livremente
Por nuvens, prédios e ruas
Lavando a roupa suja
O som ligado eu vou à lua
Desenho-me que entro numa sala sem janelas
Quase louco
Esquecem que o que faço é impedir
Que a poesia seja nula
Além do disco, perceba bem o risco
Todo dia é dia de embebedar cavalos
Toda luta é feia, mas inspira bons vassalos
Não há como curá-los ou vingá-los
Sem dizer que a terra ainda é firme
Mas o homem pode não ser
Preso nesse corpo aprecio
Amanhecer lendo poemas
Compondo mil temas que nunca serão servidos
A história só nos serve
Quando heróis travam batalhas
Ao contrário, sem intermediário
Respeite-me por ser mais que
Arrojado ao estruturar sentenças
Rejeite-me por ter mais do
Que pontos pra provar
Quando a guerra acabar outra
Dormente pega fogo corporações em jogo
Me empreste seus ouvidos
Já perdoei amigos partindo do pressuposto
De que há mais pra se viver
Do que contas a serem pagas
Lembranças bem vagas, meu corpo sem chagas
Mas há marcas pra me separar do resto
Dizem que não presto por conta da melanina
Bloqueiam meu sucesso, mas a minha medicina
É como a forma mais sublime
De amar quem me protege
Desculpe-me os pinóquios de plantão
Mas sua música não presta
Pois não vem do coração
Feito da terra que suja o pé descalço
Na chuva das gotas, indecisão, meu palco
Movo-me mais quando eu preciso, eu salto
Tentam me derrubar, mas eu sorrio mais alto
Que tal me abraçar, escute o que eu vou falar
Pois não há nada além da dúvida
Seres em desatino
Todo menino é rei, mas toda menina manda
Jamie Lee Curtis em "Um peixe chamado Wanda"
Entrego meu coração, me aporrinham
Me encaixotam
Piloto a logística das letras, me ignore
Despacho minhas criações sem endereço certo
Já me espantei vendo um diabo bem de perto
Feito da terra que suja o pé descalço
Na chuva das gotas, indecisão, meu palco
Movo-me mais quando eu preciso, eu salto
Tentam me derrubar, mas eu sorrio mais alto
Eu dividi minha angustia em três caixas
Botei em três faixas gravei e joguei fora
Poesia do caos, interprete esses sinais
Enquanto o cérebro balança
Minha dança afina o sangue
Anticoagulante digital
Jorro das vias da cidade
Pra furar qualquer bloqueio
Nesse meio não escuto mais ninguém
Gil Grissom (CSI)!
Minha vida é um seriado e eu
Vivo pra mudar o meu final