PrimeiraMente, Vietnã - Eu Nem Sei Mais letra (lyrics)

[PrimeiraMente, Vietnã - Eu Nem Sei Mais letra lyrics]

O que aperta sua mão, quer te foder
Ramelão quer se crescer
E eu nem sei mais o que pensar dessa porra
Ternos, granas, corrupção
Vermes, drogas, corpos no chão
E eu nem sei mais o que pensar dessa porra

Ah, me diz como acreditar
Desconfiança me perturba, arruda murcha
Eu tenho um filho pra criar
Mas se tá preocupado
Se o foda de ser carregado
Parte do monstro mais raro
Verme, rato pra atrasar
O aprisionado se sente o senhor de engenho
Dose que dilata a pupila
Maldade no oxigênio, eu penso
O que se passa dentro da mente insana
Que acorda no ódio esperando o pior
Antes de levantar da cama
Pro trabalho se inicia ao dia


De novo insatisfeito poucos feitos entre
O leito e a moradia caixa mágica de fantasia
Pra refazer disposto sente o gosto
Do que ele nunca teria
Ambição podre empresa no desconhecido
Sua fraqueza exposta em obra
É espirito corrompido
Parasita se lambuza em qualquer sobra
Tá na lama, não reclama
Teu Deus não dá asa à cobra

O que aperta sua mão, quer te foder
Ramelão quer se crescer
E eu nem sei mais o que pensar dessa porra
Ternos, granas, corrupção
Vermes, drogas, corpos no chão
E eu nem sei mais o que pensar dessa porra

Bombardeei feito moral
Sem moral a visão não embaça
Na época onde respirar ainda é de graça
Conformismo em frente ao abismo
Pros loucos é doença
Diferença, tio, é que o poema é agressivo
Se sente vivo ao ditar o que se pensa
Pois recompensa não é o único motivo
Embora sempre ganhe quem tiver mais e mais
E esse plano somando individa os individuais
A paz fugiu, partiu e nos deixou com a guerra
Esse Brasil caiu na mão do mal que impera
Capitalismo coopera pra que os
Jogos sejam valores
Implantados aos servos cuidados
Pelos mal feitores
Onde é fácil de se perder
Díficil de se encontrar
O suborno suborna tudo e os muda se conformar
Solidão vem dar palpite
Insiste em me questionar
E no mundo que tá perdido
Eu tentando me encontrar

O que aperta sua mão, quer te foder
Ramelão quer se crescer
E eu nem sei mais o que pensar dessa porra
Ternos, granas, corrupção
Vermes, drogas, corpos no chão
E eu nem sei mais o que pensar dessa porra

Eles têm medo de nós
Medo de quem solta a voz
Rap afronta quem desaponta
Sinto o cheiro do medo
Existem justos nessa terra mas eles
Não estão a sós
Persistência para desvendar o segredo
Das alma homicida desacata assassinato
É fato conversas avessas vai nessa
Cê acaba pagando o preço com a vida
Pra cada cidadão são 10 ratos
Verdade anda pisando nos cacos
E aqui os fracos se intimida
Só toma cuidado, soldado
Ambições fatais são muito mais que
Só becos sem saída
Desde os tempos da Inquisição
Querem vender a salvação
Irmão presta a atenção
Isso é coisa que o cifrão não compra
Maldade, herança
Criança se contamina de tanta
Matança nas andança
Confiança é rara e eu faço minhas rimas
Só falando a verdade
Paciência escassa e essa raça
Testando os limites da minha sanidade

Ó o país da zona é o mesmo da sede
Da copa das compras, da coca e das bad
Com gosto, poder disposto prossigo concede
Imposto pra quem não tem
Mais um sonho que se impede
Eu vejo os lados da moeda
Os dois pensando em moeda
Com mídia e corrupção
Não tem quem impeça a merda
Sem estória e disposição
Não tem quem impeça a queda
E o com o voto obrigatório o que
Resta é confirmar e já era
Eu vi patrão na diversão com putas no Rio
Vi criança sem condição no
Verão passando mó frio
E o parque de diversão cheio
De bundas e fuzil
Frutos de um descaso em expansão
E de um sistema hostil
Viu, isso é Brasil, isso é Brasil
Revolta invade com menor de
Idade portando fuzil
Tio ó, isso é Brasil, isso é Brasil
Nas ruas de SP a procura
Da paz que nunca existiu

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