PrimeiraMente, Faíska - Num Falha na Fala letra (lyrics)
[PrimeiraMente, Faíska - Num Falha na Fala letra lyrics]
Tentação e tentativa de virar
O tabuleiro todo
Se eu não me sujei com o lodo
Foi uma demonstrativa
De que o mundo nem sempre
Me servirá o que eu esperava disso tudo
Ignorância faz se perde novo
Se foder de novo e se as coisas tão iguais é
Pra cê aprender de novo
Aprendi a não pedir socorro se
A fita não é seria
Não quero critério pra falar dos outros
Só penso escrevo e já era
Pera um pouco, louco tô!
Madruga é fuga da minha mente
A fita é quente então sente eu sou locutor
E rouco tô de gritar pra irritar os ocultos
Então tô pra alertar e mostrar
O que eles não mostrou
Monstro pra amedrontar e lutar
Contra os opressor
Então eu vo pra longe do cão
Memo pisando no chão
Oh, o tem uns tirando jão
Respeita a cultura e não quem
Tá se aproveitando mano
Tamo trampando a mil por hora
Então chora agora aquele que gora
E aquele que tava desacreditando mano!
(Faíska) na tentação cê tenta a sorte
Faz pra acreditar na vontade
Contrariando aqueles que acharam
Que essa porra era só vaidade
Era um teste na selva de pedra
Passei logo de fase que eu não gosto de fila
Destravando a escrita uma ripa na base
Com raiva nas frase, e o conceito não oscila
(não oscila) então meus excessos
Transformo em porta de acesso
Um terço dos que eu convivi confesso
Pensamento é estreito, esterço
Medir os tropeço sei que
Incomoda igual ter verruga
Mais se esconder atrás de um rap
Mal feito não vai te servir
Como porta de fuga
E é claro que o cérebro enruga
Se não exercita na prova ele falha
Percepção quando se precipita
E a decisão quando a vida chacoalha
Eu to pra vê, um daqui pedir toalha
E ela pra te seduzir vem mais
Doce que o mel da abelha
Quem fala demais se contradiz
E o movimento atrapalha
Rap anti puta e canalha
Pra fazer o que me der na telha e diz
(Refrão: Gali) eu sei que é foda meu chapa
Mas levanta cê tem que lutar
Nem pensar em desistir
Passando veneno mas só você mesmo pra falar
Eu aprendi que pra aprende
Tem que saber escutar
(Gali) pelo visto eles quis te o
Mundo na palma da mão
Doce ilusão tentação é a vontade
De querer a sensação
De pode inverter a situação
Ira perfura com o fura na mão
Quem é que tem a razão?
É o que? Se fudê! Me da qualquer
Coisa pra escrever que hoje eu preciso
E eles vão ri de você
Se o revólver não resolver é só um aviso
Rima infalível e assim eu sigo elevando
O meu nível, é óbvio é claro é compreensível
Peregrino perdido paraíso é o beat
No ouvido vindo do nada outro mundo
Puxa o puxa o pino da granada
Pra mandar o mundo ir se fuder
O por que de te tanta maldade
Me pergunto na selva estreita
Ce nem vê o sol e tem
Dia que ele nem que aparecer
Eu vo encontra minha paz custe o que custar
Pra cá e pra lá pra faze mensagem chegar
Fuga das neurose uma base, uma frase
Outra dose, outro trago, outra tosse tomando
Posse da consciência que aponta
O tamanho da responsa!
Faz favor vê se não desaponta
Comédia fuga das barata tonta
Conta quantos ficam ao redor
Quando o chicote estrala
Vê que graças a Deus nois não falha na fala
Rima barba cabelo e bigode
Vê se não fode e guarda suas pala
Vê que graças a Deus nois não falha na fala
Rima barba cabelo e bigode
Vê se não fode e guarda suas pala
(Raillow) e eu viro pra um lado pro outro
Mexo o pé pego
População desmobilizada acordada cedo
Rá, é medo desconforto mas mete o louco pois
Dependo disso, uns trocos, mercado, emprego
Convivendo com o medo, de não virar nada
Dependente de trampo e mudança
Pra ter sonhos e as contas paga
Fui pro tudo, ou tudo, é tudo, ou tudo
Ah! E esse mundo ainda me mata
É o clã da caneta pesada
Mostrando pros rappers o rap!
Desde as batalha as baladas
Sem paciência com os mano
Que estuda e pensa que vive parada
A renda baixa, escola sem aula
Mãe desempregada
Cansado da vida, dos fatos, dos socos
Dos mcs sem métrica, ideia e levada
Com o flow dos outros
Mas falar da vida alheia não da dinheiro
Então vamos
Que a quebrada ta tensa e os ta verme solto
E eu sai, pra procurar o que me fazia feliz
Fui atrás, esqueci dessas porra tudo
Mas eu vi, uns comércios diferentes
Nessas esquinas, entre escola, trabalho
Rotina com preços caros, salários baixos
Economia sem girar
Aviões, cocaína, noites, bebidas, e de manhã
São sempre as mesmas histórias
Que ouvimos por aqui, mano
(Refrão: Gali) eu sei que é foda meu chapa
Mas levanta ce tem que lutar
Nem pensar em desistir
Passando veneno mas só você memo pra falar
Eu aprendi que pra aprender
Tem que saber escutar