PrimeiraMente, Cacife Clandestino - Vai Na Fé letra (lyrics)
[PrimeiraMente, Cacife Clandestino - Vai Na Fé letra lyrics]
Mano os cara’ foi fazer uma treta
Lá, pá, num assalto, irmão
Deu mó desacerto, o tomou três tiros, parça
Tá na mesa de cirurgia ali e
Nois não sabe como que tá
Foi preso, o ninguém sabe se fugiu
Se escapou mano cê é louco, parça
O tempo fecha é mau sinal de chuva
Lá vem água, tempestade
Se não tiver raia a pivetada pula, brinca
Nunca vi pular sua cólera, Deus cuida
E a bala adoça a
Infância numa atmosfera amarga
Entre lousa suja e vagabundas
Visto pela mesma viatura
Que pra nós sua segurança pública
Foi um dia segurança puta
Que pariu o crime, agiu novamente na Dutra
Um ficou no chão na trocação, levou de puta
Que pariu de fura, que fuga? Veneno? Nunca
Que essa porra um dia vai ser uva
Tem sangue no chão filha da puta
Ahn, ahn ao inferno: prazer, é minha
Primeira vez aqui, prazer
Lazer pro coração e pra mente mais poder
Então vem ver o que acontece, baby
Mas não se assuste com
Tudo que acontecer aqui
E eu abri as portas do mundo pra você
E se tu não foi minha
É que não era pra ser memo
Prazer, licença, Daniel, desculpa pelo veneno
Não entender sempre foi o mais difícil memo
E eu sou meio tenso e eu esqueci de dizer
E eu tenho tanta coisa pra dizer
Que eu vou acabar esquecendo
Vi os menor daqui nascer
E as novinha crescendo
Os amigo’ preso e nos jornais
Acontecendo tudo isso ae
E hoje eu acordei, vou escutar a
TV, acender um cacife kush
Pegar dez livros e ler (ahn ahn)
Eu falei mais rápido do que pude ver
Tentaram mostrar mas hoje eu
Acordei sem querer ver
Sem querer pai mas não vem querer ser o
Que não vai conseguir ser pra mim
Obrigado, valeu!
Meu rap é desacato
Meus irmãos com as mãos atadas mas
Cê já ligou os fatos
É o traçante, as barricadas
Os anos se passou, na minha área nada muda
Os menor de dezessete explodindo a viatura
Não sou filho do chefe pra comprar o delegado
Na minha área eu sou chefe
Revidando contra o Estado
Se os verme brotou: os menor tão na escuta
As armas tão no óleo enquanto
As tia pede ajuda aí, tá tudo errado
Aqui é quente igual inferno
O diabo usa terno
Os projéteis saem quente igual a
Linha do caderno Enquanto a
Mente tá em fervo, a polícia ta na seca
Mas metade disso vai pra conta do prefeito
E eu sei que aquela mina disse "acredita
Tô contigo até o final"
Mas só que o nome dela tava contra mim na
Hora errada por acaso no papel do tribunal
Vai na fé e não desista seu nome tá no livro
O sistema não te livra
Dessas balas eu esquivo só testa quem duvida
Grana cega sua vista
Frases na parede da revolta alpinista
Na caça, tem veneno nas notas, tem sangue
Os menor de idade querem explodir o tanque
Nas ruas, mil esquinas pra tentar correr
Por mil e um manos pra tentar salvar
Álcool na ferida pro sangue não escorrer
A luta só termina se ele não levantar
Então toma! Cê quer um pedaço?
Eu ultrapasso o limite imposto, até o pescoço
Memo no osso, várias fita irrita, é osso
Osso é meu parça, inveja na taça
Disfarça com espumante
De tudo muda com o tempo que passa
E a fumaça virou meu calmante
O homem esqueceu fácil que o brilho
Do diamante era pra olhar
Refletir que somos todos semelhantes
Nada é como antes:
Flores de papel, torres de Babel
Sem cores no céu, horrores e o véu
E eu, vendo meus atos do meio dos ratos
São fatos atrás de fatos e
Eu faço a minha cota
Solta, que o tempo tá escasso
Lamento é fracasso e eu não faço
Parte do jogo de palavras, só valem nota
Anota e reflete, empecilhos criados
Vivendo entre vidas e cacos
Pitacos de quem tá longe
Não me importam, sabotam, sufocam mais
Me mostra outro lado de toda essa porra, jão
Que eu te mostro como é que se faz
Cartas, contratos, na época do fax
Ele ensinou como é que faz
Sangue petróleo, Às Margens Eufrates
Cartão postal, campo de testes
Sobe à direita e vai, meu bom digno acúmulo
Diz, dos freestyles de rua
Hoje é salário fixo
Despesa monetária não é nada
Parada simbólica
Eu sempre vou te amar porque: perigo
Cê é uma delícia
Meu som é o que faz o diabo calar a boca
Alma na jaula, mais velho fala
Pausa pra aula
Voz da sabedoria, desarma a arapuca armada
A vida é curta e muito louca
Vai na fé e não desista seu nome tá no livro
O sistema não te livra
Dessas balas eu esquivo só testa quem duvida
Grana cega sua vista
Frases na parede da revolta alpinista
Na caça, tem veneno nas notas, tem sangue
Os menor de idade querem explodir o tanque
Nas ruas, mil esquinas pra tentar correr
Por mil e um manos pra tentar salvar
Álcool na ferida pro sangue não escorrer
A luta só termina se ele não levantar