Prodigio - Fim Do Meu Mundo letra (lyrics)
[Prodigio - Fim Do Meu Mundo letra lyrics]
Quando eu deixar que me digam como fazer isso
Eu deixo de fazer isso
Porque o meu compromisso
É com esses putos que eu acredito
Que nasceram para isso
Não é tipo que há bué opções
Não é tipo que há bué serviços lá no hood
Governantes nos ignoram sem motivos
Vendem mais pilulas do dia seguinte
Do que preservativos
Mais esquadras do que hospitais
Onde é que já se viu isso?
Se fores do bairro tu tens plena noção disso
Se dependesse deles morriamos todos submissos
Aqui não acabar a comida no
Prato é um desperdício
Por isso é que eu não deixo
Que eles mudem o prodígio
Eu sou esperança desses putos
O meu rap é maciço
Eu tenho duas bolas entre as pernas
Eu morro por isso
Eu tenho duas balas nessa arma
Eu mato por isso
Eles dizem que eu sou frustrado
Por acreditar nisso
Uma mistura de sentimentos
O meu rap é mestiço
Então não deixo que eles digam o mais badi
Que ele tá errado por se sentir o mais badi
(Monsta)
Ele tem direito de se sentir o mais badi
(Monsta) se têm problema com o problema
Então fuck everybody não matem os Xuxus
Não matem os Deezys não matem os Motas
Não matem os Emana Cheezys deezy
A vossa geração não precisa de inspiração
Precisa de um ganha pão
Quando eu deixar que eles
Vos digam o contrário me chamem de otário
Mas eu não sou otário
Eu sou o puto que mudou a história das lendas
Eu sou lendário paulo Flores
15 anos antes do bolo de aniversário
Inconveniente, eu sou um mal necessário
E se eles querem guerra
Eu queimo toda a roupa meu puto eu juro
Que eu só vou pôr armas no armário
Parem de roubar o nosso salário
Quando eu deixar que alguém
Que eu não conheça
Me faça a cabeça com conversa controversa
Já perdi uma peça se eu mudar com a conversa
Não perdi a conversa eu perdi a cabeça
Eu sou o nigga que no meio da multidão
Todos vestidos de branco
Eu 'tou vestido de preto
Yeah, yeah, fuck you (ya)
Mano eu não sigo rebanhos não sou ovelha
E antes de mandares pedras para aqui
Checka bem a tua telha
Não quero ser como vocês
Eu não sou como vocês
A única coisa que temos em comum
É que falamos português
Eu sei que é carne que temos
Eu sei que é sangue que temos
Mas quando nós morremos
As pessoas não vão sentir o mesmo
Vocês não me vendem sonhos
Mano eu tou lúcido
Pa entender a estupidez desses manos
Tinha que ser estúpido
Eu não sou cópia, mano o meu rap é único
Eu sou privado
Lembra que tu é que és público
Eu sou o que sou
Não o que tu queres que eu seja
Porque eu já era quem sou
Antes de tu quereres que eu fosse aquilo
Que tu queres que eu seja
No dia em que vocês tiverem certos
Por dizer que um gajo tá errado por
Ser aquilo que um gajo é
Eu vou preferir ser cego, surdo e mudo
Porque no dia em que eu aceitar isso
Vai ser o dia do fim do meu mundo
Não o dia do fim do mundo
Mas o dia do fim do meu mundo