ProfJam - Baudelaire letra (lyrics)
[ProfJam - Baudelaire letra lyrics]
‘pó caralho que 'ta foda
A vida não passa de um galho
De uma árvore sem folha
Podes queimar o teu sabão, entra na tua bolha
Mas se só vives na ilusão o
Mágico fez de ti trolha
Porque se ela é magia
’tás preso no truque mano
A moca não manda em mim
Se eu quiser ela chupa-me
Droga mata o qi, mas também serve de lupa
Com ela vejo tudo aqui
Central chama e escuta
Ls-ls-ls-lsd, man I smell um spell aqui
Sinto a stella tellin’ me que a vida é bela
Apago a wee ela é mel no chá das 5
O que faz mal é o papelzinho
Sinto as boas vibrações tal e qual o Melo D
Só que fumar tipo fellony de certeza
Que não é bom ‘pa ti
Esqueci-me de avisar a mim próprio
‘pa não vir contra mim
Encontra-me a ir contra mim, em contra-mão
Giro assim passo da direita ‘pá outra
Puto o tixtxo eu giro assim
Topo Gigio, Big Show Sic
É sick o show no big screen
Hollywood tem pouca food ‘pa
Alimentar espírito livre
Se eu não nasci ‘pa rimar
Ao menos vou morrer aqui
Letras caminham no céu tipo
Um alfabeto Anakin
Sente como é que eu pero aqui
Fecundo rap legacy
Rap Angelicalm logo acalmo, faço sesta aqui
Sozinho faço a festa aqui
Já disse que sou fera aqui
Boy digo-te eu: this is real tipo Tel Aviv
Safoda a morte, não me importo
Boy até lá vivo
Até o hell é um hotel, eu até lá vivo
E quando eu pego no pincel, boy, a tela vive!
Nem ‘co prego Ele morreu boy, c’est la vie!
Eu 'tou sempre com Ele, Ele é bué ‘da activo
Puto tenta conhecê-Lo, sê mais receptivo
Sê mais receptivo sê mais receptivo
Sê mais receptivo
Junta as mãos numa oração
Pede ajuda a ti próprio
Cuidado com o vinho, o haxixe e o ópio
Cuida do teu vizinho, vive acima do ódio
Segue o teu caminho sozinho
E o resto: fode-o!
Safoda o resto man, safoda o resto
Sigo pegadas de animais que eu nunca vi
Como é que eu sei escrever
Aquilo que eu nunca li?
Não sei com quem falo em
Conversas que nunca tive
Sou mais um cavalo, peça do jogo que eu abri
E vou montado em mim, fazendo um L, movimento
Só que enrolar papel deixa-me
Enrolado ‘co tempo ora rápido ora lento
Ácido deu-me a base e agora faço e aconteço
Só que o tempo fica escasso e o
Mundo do nada ganha um preço:
Tudo tem um preço na vida mano
Aqui ou pagas ou ficas a dever
Manter ou transformar? Faço o
Meu casulo ou não? Sou uma lagarta gorda sem
Postura ‘pa esta rotação
Vou ter de me encostar
Quem é que me assegura o pão?
Se eu não tiver ninguém
Vou recorrer à imaginação!
Então deixa-me estar neste
Nível de iluminação
Porque quando o sol cair
Vou ‘tar aqui ‘pa te estender a mão!
Junta as mãos numa oração
Pede ajuda a ti próprio
Cuidado com o vinho, o haxixe e o ópio
Cuida do teu vizinho, vive acima do ódio
Segue o teu caminho sozinho e o resto
Junta as mãos numa oração
Pede ajuda a ti próprio
Cuidado com o vinho, o haxixe e o ópio
Cuida do teu vizinho, vive acima do ódio
Segue o teu caminho sozinho
E o resto: fode-o!