ProfJam - tHuga letra (lyrics)
[ProfJam - tHuga letra lyrics]
Sempre perdido, sempre em sarilho
Proibido o sentido do seu caminho
Duvidoso o colher do seu trigo
Já nem trabalha, passa o dia e noite fora
O mal que sai da caixa
Abre-se agora tipo pandora
Nah não derrames nem mais uma lágrima
Embora ainda vejas tudo numa lástima
O puto sai de casa nem sabes
Se ele vai a escola
Ao lado do caderno encontras um tubo de cola
Das-lhe money mas não sabes onde o usa
Não sabes se ele a roubou ou
Se comprou mesmo a blusa
Topas os ténis e pensas quanto custaram
Ele diz que comprou numa
Feira que lhe falaram
Na defensiva relembras-lhe os mandamentos
Não chores mulher age em
Prol de melhores momentos
Lembraste quando ele era puto
Quando ainda sorria
Quando jogava a bola, fazia truques de magia
Desenhava, cantava, via bonecos animados
Depois aconteceu, chegou a puberdade
Fez-se homem rápido, construção precária
Sem fundamentos, sem consciência advesaria
Poucas aulas muito fumo
Pouca balda muito chumbo
Mais a bala que é de chumbo
Cabala contra o aluno
Já não se safa, sempre suspenso
Pesado demais pó próprio peso
E quando pensavas que 'tava tudo perdido
Encontras a bolsa que ele se tinha esquecido
Abres o fecho, e o teu maxilar descai
Isto não acontecia se ele ainda tivesse pai
Muito guito, muito txitxo, muito narcotráfico
Dinheiro contado num sistema matemático
Notas de vinte enroladas num elástico
Seis pérolas negras com textura de plástico
Papeis amachucados com convocatória
Quando a bófia chama o puto
O puto perde a memória
Vês o chino made in china
Que perguntas e ele desfaina
E se soubesse que tu sabias
Ficava cheio de raiva
E e aqui pensas que ta tudo fudido
Apenas querias que fosse bem sucedido
Decides que lhe vais fazer um ultimato
Ou muda vida ou não pode viver mais no quarto
Ouves a campainha, tiras o avental
Abres a porta com uma fúria infernal
Mas logo das de caras com
Um bófia um pouco cheio que te diz que o teu
Filho morreu num tiroteio
Mulher, não chores pelo teu filho
Sempre perdido, sempre em sarilho
Proibido o sentido do seu caminho
Duvidoso o colher do seu trigo
Mulher, não chores