Rafael Valente - A Coisa Tá Feia (Assista) letra (lyrics)
[Rafael Valente - A Coisa Tá Feia Assista letra lyrics]
Com o que ta acontecendo, acho pouco
Não deixa ameno ou mais pleno
Nem mais pequeno, e racha o coco
Falo memo, tô na cena no esquema
Isso eu sei que é problema, meu
Não quero tira-teima nem que
Fácil reina quem nasceu
Tua mistura não é fina que engrossa
E mina chaga, contamina
Fura fila na sina e acaba no
Casos de família com tua mina
Armadão contra mina vou de marroquina
Que hoje é só chacina de neurônio
Vou pra outra mina na sina cheio de hormônio
Sem pseudonimo, feito um demônio
Como se fosse patrimônio, meu
(numa dessas nem sei no que deu)
Só sei que eu queria e que o quanto
Eu queria era o quanto eu queria
E ela disse que queria eu
Nem lembro como foi que aconteceu
Num foi na pilantrage num age
Segue a viagem cumpade
Que aqui se só ta por enquanto pagando museu
(ó o bafafá) suave desses bla
Bla bla (sai pra lá)
Vo pra acabar, se esquiva e
Tu sai da minha mira, vai que vira
(se pá) te acho loco no porre (pra ba)
Te acho pego no porte (gunçar)
Com tua mente me enfrente
Ou então sai da minha frente que
A gente pega pra capá!
Sai na investida mas chega de fina
Que o bonde domina se for pra ser rima
Noiz é zika, pica, fica a dica
Pacífica ainda sai com as mina
Sai da minha mané vai largando
O meu pé que se eu ando de ré te atropelo
Na fé, no calo né? (até de chinelo né?)
Sorte sua que eu não tenho chulé
Tu sabe como é
Não é que eu queira arrumar pro seu lado
Tô sempre chegado na paz
Num tiro a de ninguém mesmo achando
Que tem uns bagulhos que são bem a mais
Além do mais, eles vem sempre afetado
Batizado, todo emocionado
Só os peça treinado pra ser mais sagaz
Eu causo problema to novo na cena
Cade a mega sena? Duelo na arena
Meu esquema medindo na trena
É que faz tua novena boto em quarentena
Se a fita é a mema não é a coisa pequena
Se eu causo gangrena nao sinto nem pena
Se eu prendo com algema no flow que aliena
Não tema a risada malvada de hiena (hahahaha)
Mídias entupidas de falsos ideais
Pensamentos esdrúxulos e banais
Moralizam em falsos canais
Que se dizem reais, se vendem por reais
Se tornam irreais além do mais
Carregamos hoje o fardo de uma nova revolução
Uma falsa revolução vendida ao cifrão
Rendida ao poder de persuasão da ambição
Materialização de desejos
Que se vão em lampejos
Secos e breves como feitos de neve
Na sede de uma nova nação
Repudiam o mensalão do político que
Quis ser mais ligeiro e é tão corriqueiro
Pois não escondem o dinheiro na calça também
Porque não o tem
A coisa tá feia