Sir Scratch, Spock - Almarear letra (lyrics)
[Sir Scratch, Spock - Almarear letra lyrics]
Podia ser gráfico fácil
Impecável mas eu não gosto do confortável
Por isso não sou alcançável
E hoje eu peguei no meu lápis
Lancei este centro ao ápice
Fiquei mais hábil mas não te disse
Para quem me visse pareceria fácil
Eu guardo um maço na massa do hábito
E vou puxá-lo bem contra o meu hálito
Enquanto aperto um cigarro no lábio
Estou a lembrá-lo num poema pálido
Enquanto morro, tudo isso é válido
E vou escrevendo a saboreá-lo
Embora isso seja sádico
A vida às vezes fica confortável
Até parece não ser a viagem sobes е desces
Atrás do que é еstável
Quando o que é estável é só uma miragem
Velejo por onde for navegável
Com sede de engolir toda a paisagem
Nem sempre o vento fica favorável
Mas tanto o bom como o mau tempo
Fazem parte da passagem
Eu vim tocar no que não é palpável
Não tenho pressa então que todos passem
Não me interessa como os outros fazem
Para que enlouqueçam nem todos passam
Há uma expansão de uma outra canção
Nesta dimensão a minha intenção
É do coração da minha visão
Para a tua audição na tua divisão
Longe da ambição na tua atenção
Um disco na mão se houver ligação
Tenho a sensação que seremos um
Nessa impressão de que és só tu
(estamos em comum) eu só puxo o lume
Fico a olhar para o céu
Penso nisto tudo que é meu e teu
Voltei de Saturno
Vi-te taciturno a pensar igual
Sem fazer barulho trouxe isto para ti
Colhi no azul ouve este sussurro
Um búzio do fundo
Passou pela rede, mole e também duro
Para falar à gente do enredo do mundo
Cantou-te palavras contra os ouvidos
Lembrou-te que estavas em ti dissolvido
Ao findar Agosto vemos o sol-posto
Isto não é doce é só o oposto
Sou este ser tosco e nunca me encosto
No que é suposto ou é favorável
Tenho o sal no corpo esse é o meu soro
E eu não suporto o que é confortável
Mais sol! (Sol)
Impecável mas eu não gosto do confortável
Por isso não sou alcançável
E hoje eu peguei no meu lápis
Lancei este centro ao ápice
Fiquei mais hábil mas não te disse
Para quem me visse pareceria fácil
Eu guardo um maço na massa do hábito
E vou puxá-lo bem contra o meu hálito
Enquanto aperto um cigarro no lábio
Estou a lembrá-lo num poema pálido
Enquanto morro, tudo isso é válido
E vou escrevendo a saboreá-lo
Embora isso seja sádico
A vida às vezes fica confortável
Até parece não ser a viagem sobes е desces
Atrás do que é еstável
Quando o que é estável é só uma miragem
Velejo por onde for navegável
Com sede de engolir toda a paisagem
Nem sempre o vento fica favorável
Mas tanto o bom como o mau tempo
Fazem parte da passagem
Eu vim tocar no que não é palpável
Não tenho pressa então que todos passem
Não me interessa como os outros fazem
Para que enlouqueçam nem todos passam
Há uma expansão de uma outra canção
Nesta dimensão a minha intenção
É do coração da minha visão
Para a tua audição na tua divisão
Longe da ambição na tua atenção
Um disco na mão se houver ligação
Tenho a sensação que seremos um
Nessa impressão de que és só tu
(estamos em comum) eu só puxo o lume
Fico a olhar para o céu
Penso nisto tudo que é meu e teu
Voltei de Saturno
Vi-te taciturno a pensar igual
Sem fazer barulho trouxe isto para ti
Colhi no azul ouve este sussurro
Um búzio do fundo
Passou pela rede, mole e também duro
Para falar à gente do enredo do mundo
Cantou-te palavras contra os ouvidos
Lembrou-te que estavas em ti dissolvido
Ao findar Agosto vemos o sol-posto
Isto não é doce é só o oposto
Sou este ser tosco e nunca me encosto
No que é suposto ou é favorável
Tenho o sal no corpo esse é o meu soro
E eu não suporto o que é confortável
Mais sol! (Sol)